Volta às aulas presenciais

Você vai deixar seus filhos voltarem para a escola?

A Secretaria Estadual de Saúde publicou ontem uma nota técnica autorizando o retorno das aulas…

(Imagem: Rodolfo Santos/Getty Images/iStockphoto)

A Secretaria Estadual de Saúde publicou ontem uma nota técnica autorizando o retorno das aulas presenciais. As salas deverão ter, no máximo, 30% de sua capacidade. E todos os demais protocolos de segurança sanitária devem ser observados.

A demanda das escolas privadas pelo retorno é legítima. Quase a totalidade dos demais segmentos voltou à atividade. É desproporcional a cobrança excessiva por questões de saúde pública para poucos setores perante a quase normalidade que vivemos nos demais. O peso está injusto sobre as costas das escolas privadas.

Deixando claro que entendo a questão empresarial, faço a pergunta a você, mãe e pai: seus filhos vão retornar para a escola?

A resposta depende do contexto familiar de cada um. Os pais estão de home office ou não? Familiares adultos ficam em casa para acompanhar as crianças ou não? A família possui estrutura domiciliar para as aulas virtuais ou não? Tudo isso deve ser colocado na equação que leva à resposta.

No meu caso, vamos pelo caminho do meio para decidir. Estamos nos revezando no suporte às aulas da filhota em casa. Portanto, é possível continuarmos com ela tendo aulas exclusivamente pelo computador.

Contudo, estamos atentos à ansiedade da baixinha. Ela está louca de vontade para voltar ao convívio com os coleguinhas. Por isso que, no momento, pensamos em uma alternativa de meio termo.

Nesse esquema de 30% de lotação máxima das salas, naturalmente será preciso pensar em um revezamento na presença dos alunos. Nossa ideia é que ela apareça o mínimo nas aulas na escola. Sei lá, uma vez a cada 10 dias, por exemplo.

Lembre-se que o fim do ano letivo já está logo ali. Portanto, no nosso caso, não há razão para acelerarmos um processo que em dezembro já será interrompido de novo.

Insisto: sei que cada família tem uma dinâmica particular, uma realidade que se impõe. Por isso, cada caso é único.

E você, o que decidiu em relação a seus filhos?