Vídeos

Por que você realmente precisa de conteúdo em vídeo na comunicação digital?

Uma imagem vale mais do que mil palavras, não diria a expressão popularizada como sendo…

Uma imagem vale mais do que mil palavras, não diria a expressão popularizada como sendo do filósofo chinês Confúcio? A prova é tanta que diariamente somos expostos a vídeos e fotos que viralizam na internet, como foi o caso do vídeo em que uma mulher empurra o Padre Marcelo Rossi no momento em que ele celebrava uma missa. Em poucas horas, a imagem chegou ao topo no Twitter e foi compartilhada à exaustão e comentada amplamente na internet.

Mas antes de começarmos a falar sobre o uso de vídeos na estratégia de comunicação de marcas e empresas, precisamos reforçar por que esse formato de conteúdo ganha tanto espaço nos dias atuais. Isso se deve ao fato de enfrentamos hoje dois problemas muito comuns quando o assunto é informação: primeiro, o volume exorbitante de conteúdo a que somos submetidos diariamente, e segundo, a falta de atenção, que surge em função da chamada fadiga da informação.

Foto: Reprodução

Em 1970, o futurista Alvin Toffler, descreve no livro “O choque do futuro” (Termo original: Future Schok) o cenário atual de excesso de informação, que o autor chama de “information overload”, que basicamente alerta para a capacidade cognitiva limitada do cérebro humano de absorver o volume crescente de informação a que somos bombardeados diariamente.

Essa previsão feita há décadas poderia parecer um tanto quanto futurista à época, mas hoje é algo familiar, não é mesmo?

De acordo com uma pesquisa da American Marketing Association, em um dia um consumidor médio nos EUA é atingido por 10 mil mensagens publicitárias. Uma analogia clássica sobre o excesso de conteúdo produzido na atualidade mostra que um cidadão do século XVII tinha em toda sua vida o acesso à informação equivalente a uma edição de domingo do jornal The New York Times.

Uma luz no fim do túnel

Entre tantos conteúdos produzidos por dia, um tipo se destaca na imensidão de formatos na internet: os vídeos.

Que os vídeos vêm ganhando o gosto de quem consome conteúdo on-line a partir dos últimos três anos ninguém duvida. Tanto que a 5ª edição da pesquisa Video Viewers, realizada em 2018, afirmou que o Youtube ocupa cada vez mais espaço no dia a dia dos brasileiros. A plataforma, de acordo com o estudo, já é maior do que a soma da audiência todas as TV abertas juntas, excluindo a empresa líder em audiência.

Ainda de acordo com a pesquisa, nos últimos 4 anos, o consumo de vídeos na web aumentou em 135%. A maioria dos consumidores que assistem a vídeos (80%) buscam conteúdos que não encontram na TV.

Entre os motivos apontados no estudo estão em primeiro lugar (38,7%), ENTRETENIMENTO, o intuito é diversão; em segundo (29,8%), CONHECIMENTO, a pessoa busca por informação; em terceiro (22,3%) CONEXÃO, ou seja, o usuário quer sentir parte de conjunto; e, por último (9,2%), IDENTIDADE, em que o usuário busca por autoconhecimento.

Dados do Youtube apontam que o brasileiro assiste em média a 15,4 horas de vídeos semanais, o que representa 90% de tempo a mais que nos últimos 3 anos.

Um artigo publicado na plataforma Think With Google, que aborda insights de marketing e comunicação, apresentou as 10 tendências mundiais de marketing digital para este ano. Ocupando o quarto lugar, apareceram os vídeos on-line. Segundo a publicação, é a primeira vez que a internet vai alcançar a TV em termos de horas assistidas.

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Quando devemos investir em vídeos?

A partir disso, podemos imaginar que as empresas deverão gastar mais do seu orçamento em publicidade em vídeo para internet do que para TV, que é uma mídia tradicional. Previsões apontam que neste ano haverá um aumento de 17% da verba investida em vídeos na internet em relação ao ano passado.

Estudos também mostram que os vídeos representarão 85% do tráfego total da internet em 2019. Além disso, 65% das impressões em anúncios feitos no Instagram vieram do conteúdo em vídeo.

A partir das tendências apontadas pelo Google, é indispensável investir em vídeos ao vivo, em plataformas como Youtube, Instagram e Facebook. O Yahoo apontou que as lives terão um crescimento superior em relação a estratégias de vídeo on-line.

Em resumo, invista em conteúdos em vídeo para redes sociais, faça transmissões ao vivo para promover seu segmento de atuação, comece a pensar em publicidade em vídeo.

O Google recomenda ainda que vários formatos de vídeo sejam explorados: reportagens, vlogs, entrevistas, debates. Acrescentamos também os vídeos curtos em formato de depoimento como forma de criar provas sociais envolvendo clientes que criam conteúdos para sua marca. Já pensou em como esse tipo de conteúdo pode melhorar sua relevância e autoridade perante outros consumidores?

Para encerrar, que tipo de conteúdo pode ser interessante. Já ouviu falar em micromomentos? Se não, resumidamente – até escrevermos algo sobre o assunto – são as principais tendências que as pessoas buscam no Google e estão agrupadas de 04 formas:

– O que é?
– Como fazer?
– Quanto custa?
– Como chegar?

A partir de agora você já pode criar seu conteúdo em vídeo direcionado para o que mais tem sido buscado na internet. Mãos à massa?