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5 curiosidades sobre o presídio de Tremembé, a ‘prisão das estrelas’

Série “Tremembé” estreia em 31 de outubro no Prime Video e revela histórias reais do presídio mais midiático do Brasil

Conhecido como a “prisão das estrelas”, o Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo, já abrigou nomes que ganharam repercussão nacional, como Suzane von Richthofen, Anna Carolina Jatobá, Lindemberg Alves e Luiz Estevão. O local se tornou símbolo de casos de grande impacto e guarda bastidores que misturam rivalidades, crenças espirituais, fugas improváveis e até concursos de beleza.

Essas histórias inspiraram a série “Tremembé”, que estreia no Prime Video em 31 de outubro, baseada no livro Tremembé – o presídio dos famosos (Matrix Editora), do jornalista e escritor best-seller de true crime Ullisses Campbell.

Confira cinco curiosidades reais que marcaram a história da unidade:

  1. Cela dos Espíritos

Liderada pela médium Luiza Motta, condenada por homicídio no trânsito, a chamada “Cela dos Espíritos” reunia detentas que buscavam perdão espiritual de suas vítimas. Suzane von Richthofen, por exemplo, teria recebido uma carta psicografada da própria mãe, com mensagens de amor e perdão.

  1. Fuga pela escada de maracujá

Em 2007, a estelionatária Dominique Cristina Scharf, conhecida como “Dama do Cárcere”, escapou da unidade escalando a muralha de seis metros com a ajuda de pés de maracujá que cresciam junto aos caibros. Na queda, quebrou uma perna e um braço, mas ainda assim conseguiu fugir.

  1. Concurso de beleza

O presídio sediava anualmente o concurso “Miss Primavera”, apelidado de forma irônica de “Miss Xilindró”. Além do título principal, havia categorias como Simpatia, Plus Size, Garota Revelação e Mister Tremembé. Em 2014, Sandra Ruiz, a Sandrão, sequestradora que se relacionou com Elize Matsunaga e Suzane von Richthofen, venceu a categoria masculina.

  1. Tráfico de crack

Em regime semiaberto, detentos criaram uma passagem secreta no forro de um galpão para traficar crack. Comprado fora da prisão por R$ 10, o entorpecente era revendido internamente por R$ 50. O esquema foi descoberto após a denúncia de um preso que não conseguiu comprar fiado.

  1. Café literário

O projeto cultural idealizado por Gil Rugai, condenado por homicídio e estelionato, reuniu internos para debater clássicos da literatura como A Divina Comédia, de Dante Alighieri, e Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski. A iniciativa foi elogiada pelo caráter de ressocialização.