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‘A menina mais feliz’ e um pequeno bailarino: conheça vítimas de massacre no Texas

Um menino que adorava dançar e a menina “mais feliz do mundo” foram algumas das…

Um menino que adorava dançar e a menina “mais feliz do mundo” foram algumas das vítimas do massacre em uma escola primária da cidade de Uvalde, no estado americano do Texas. Ao menos 19 crianças e duas professoras foram mortas a tiro no ataque de terça-feira, o pior incidente deste tipo em quase uma década no país.

Uma das vítimas já identificadas é Amerie Jo Garza. Aos 10 anos, ela era “Cheia de vida, gostava de fazer piadas e estava sempre sorrindo”, seu pai, Alfred Garza III, disse ao New York Times. Amerie, que adorava brincar de massinha, não falava muito sobre suas aulas na Escola Primária Robb, mas gostava de brincar com seus amigos durante a hora do almoço e nos intervalos.

— Ela era muito sociável. Falava com todos — disse Alfred, que trabalha em uma concessionária de carros usados em Uvalde, afirmando que a perda de sua filha veio após vários outros parentes perderem a vida durante a pandemia de Covid-19.

O homem disse que estava no seu intervalo de almoço quando a mãe de sua filha ligou para informar sobre o incidente. Ele disse que chegou à escola e viu o caos, mas precisou esperar por horas até que fosse confirmado que sua filha estava entre as vítimas.

“Não peço muito e quase não posto aqui, mas por favor, já se passaram sete horas e eu não tenho notícias do meu amor”, ele escreveu em seu Facebook enquanto esperava, compartilhando uma foto em que a menina aparecia no seu colo de vestido rosa.

Uma hora depois, em uma nova postagem, ele agradeceu pelas orações e disse que seu “ amorzinho agora voa alto com os anjos lá em cima”:

“Te amo, Amerie Jo”, escreveu. “Cuida do seu irmãozinho por mim.”

“Mais feliz do mundo”: outra vítima no Texas

Outra vítima foi Ellie García, cuja identidade foi confirmada por seus pais, Steven Garcia e Jennifer Lugo. Em suas redes sociais, Steven disse que sua filha era “uma boneca” e a “menina mais feliz do mundo”, afirmando que lhe daria uma festa de aniversário com DJ, como havia prometido.

“Mamãe e papai te amam, nunca se esqueça disso. E, por favor, continue do nosso lado, amor”, ele escreveu.

Jennifer também publicou uma série de fotos da menina em suas redes:

“Meu coração está despedaçado. Eu te amo, meu bebê. Nunca vou parar de pensar em você”, escreveu em seu Facebook.

Uma das vítimas adultas foi a professora de educação especial Eva Mireles, de 44 anos. Ela trabalhava no sistema educacional há 17 anos e, em seu perfil na escola, se autodescrevia como uma corredora, fã de escaladas e ciclista ocasional. Ela era casada com um policial e tinha uma filha adulta.

“Eu estou furiosa que estes ataques continuam”, disse Lydia Martinez Delgado, tia da mulher, em um comunicado. “Essas crianças são inocentes. Rifles não deveriam estar facilmente disponíveis para todos.

A segunda professora morta foi Irma Garcia, que trabalhava há 23 anos na Escola Primária Robb. Ela estava casada há 24 anos e deixa quatro filhos, dois deles ainda em idade escolar.

Já o menino Xavier López, de 10 anos, “adorava dançar”, disse seu tio, Benito Martínez, à Fox News. O homem disse ter visto o sobrinho pela última vez em um aniversário no final de semana.