LATROCÍNIO

Adolescente é suspeito de matar médico em frente à família durante assalto em SP

O médico infectologista Rodolfo Enrique Postigo Castro, de 60 anos, foi morto durante um assalto…

O médico infectologista Rodolfo Enrique Postigo Castro, de 60 anos, foi morto durante um assalto em um praia do Guarujá, no litoral de São Paulo, no último sábado (30). O médico, que mora em Tatuí, foi com a família para o local justamente para aproveitar o dia no mar. O autor dos disparos foi identificado sendo um adolescente de 17 anos, que chegou a ser apreendido duas semanas antes do crime por outro motivo, mas foi liberado em seguida.

Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 15 horas no píer da praia do Perequê. A vítima almoçou com familiares no local e, na saída, todos foram abordados por dois criminosos que levaram alguns pertences do médico e dos parentes. Os criminosos realizaram diversos disparos em direção das vítimas e, um deles, atingiu o infectologista no peito.

O médico foi socorrido por pessoas que passavam pelo local, mas ele não resistiu ao ferimento.  O corpo de Rodolfo foi enterrado no último domingo (1/8) em Tatuí. Investigações iniciou apontaram que os criminosos utilizaram uma motocicleta no momento do roubo.

Menor é apontado como autor dos disparos

O autor dos disparos foi identificado sendo um adolescente de 17 anos. Ele foi reconhecido pelos familiares da vítima. Um fator que chama atenção é que ele foi apreendido por porte ilegal de armas duas semanas antes do latrocínio, mas foi liberado em seguida.

O reconhecimento aconteceu através de fotos na Delegacia Sede de Guarujá. As três testemunhas apontaram para o mesmo suspeito sem terem comunicação entre si. De acordo com o G1, o menor foi aprendido pela Guarda Civil Municipal, no último dia 17 de julho, com uma pistola calibre .22. Ele estava junto com dois outros homens.

Na ocasião, ele e os demais envolvidos apresentaram nervosismo ao avistarem a viatura da GCM. O adolescente chegou a oferecer o armamento à GCM para que não levado à delegacia, mas os agentes os levaram ao Distrito Policial.

Na delegacia, ele relatou que tinha acabado de comprar a arma por R$ 1,5 mil e iria vender a um dos homens que estava com ele por R$ 1,3 mil, quando a GCM interrompeu as negociações. Ele foi liberado após a mãe e um advogado se dirigirem à delegacia. Um boletim foi registrado pelos atos infracionais análogos aos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e corrupção ativa. A arma deste caso foi apreendida pela PEC.

Apesar desse caso, a Secretaria de Segurança Pública disse que, devido à Lei de Abuso de Autoridade, não informa se o adolescente tinha outros antecedentes criminais.

*Com informações do G1