OPINIÃO

Adultização: goianos opinam sobre os riscos da exposição de menores nas redes sociais

O Mais Goiás ouviu goianos sobre o assunto

A internet permite que crianças e adolescentes não apenas assistam, mas também produzam conteúdo. Porém, essa liberdade pode trazer riscos sérios. O termo adultização, que voltou à pauta após um vídeo viral do influenciador Felca, descreve a exposição precoce a comportamentos e padrões adultos, algo que pode prejudicar o desenvolvimento e, ainda, facilitar a ação de criminosos que exploram a vulnerabilidade dos jovens online.

Diante do debate, o Mais Goiás ouviu goianos sobre o assunto. A maioria concorda: é preciso mais limites e atenção dos pais.

“Tem que banir mesmo”, defende cuidadora

A babá Cleonice Mendes reforça a necessidade de maior controle: “Nem todos os pais têm tempo para monitorar o que as crianças acessam. Às vezes, elas ficam com a cuidadora, que está ocupada, e acabam assistindo a conteúdos indevidos.”

Ela também criticou as populares dancinhas: “Tem muitas crianças que dançam e, dependendo do tipo de dança, chama muita atenção. Então, acho que não deixar as crianças publicarem esses vídeos é melhor.”

“Felca trouxe à tona um problema escondido”, diz estudante

A estudante Mariana Vieira considera que a discussão era necessária: “Ele [Felca] abriu essa pauta para a gente começar a pensar e comentar mais. Não se falava sobre isso. Tinha que restringir, porque não pode ter esse tipo de conteúdo nas redes sociais. Tem que ter um limite.”

Para Mariana, no entanto, a responsabilidade também recai sobre os pais: “Se não tiver limite, vão postar de tudo. E mesmo sendo difícil controlar a idade de quem acessa a internet, essa restrição depende dos pais também.”

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