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Carlos Bolsonaro e Flávio criticam divulgação de valores recebidos pelo pai

Jair Bolsonaro recebeu R$ 17 milhões por Pix, apontou o Coaf

Os filhos de Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos (Republicanos-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), criticaram o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por divulgar os valores recebidos pelo pai via Pix. De acordo com o órgão de inteligência, o ex-presidente recebeu R$ 17 milhões em 769 mil transações.

Flávio Bolsonaro disse que o pai é vítima de “assassinato de reputação”. O senador usou o Twitter para comparar a divulgação das contas pelo Coaf ao sigilo mantido sobre Adélio Bispo, que foi preso em 2018 após dar uma facada em Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial. O parlamentar expressou indignação sobre o tratamento dado ao seu pai, afirmando que nunca houve vazamento ou quebra de sigilo de ex-presidentes na história do país, mas que contra Bolsonaro “vale tudo”. Além disso, ele menciona uma vaquinha espontânea feita por milhões de brasileiros para ajudar o presidente a pagar multas milionárias, resultantes de sua atuação na pandemia.

Carlos Bolsonaro usou o Twitter para comparar a democracia brasileira ao regime político venezuelano, insinuando que o país estaria caminhando para uma democracia comunista semelhante à Venezuela.

Defesa de Bolsonaro

Outro que usou o Twitter para criticar o vazamento da informação de que Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões em transferências por Pix no início do ano foi o ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência e advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten.

“São inadmissíveis os vazamentos de quebras de sigilos financeiros de investigados no inquérito de 8/1 e ou de qualquer outra investigação sigilosa”, escreveu Wajngarten. “Faz-se necessário identificar quem está entrando na tal sala cofre para que as medidas judiciais sejam tomadas. Quem vazou será criminalizado”, acrescentou.

Wajngarten também criticou a divulgação da informação de que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, movimentou R$ 3,2 milhões entre julho de 2022 e janeiro de 2023. Mauro Cid está preso por ser suspeito de participar de esquema que investiga fraude de cartão de vacina de Bolsonaro, sua filha mais nova e familiares do ex-ajudante de ordens da presidência.

Cid ainda é investigado por participar e arquitetar tramas golpistas

*Com informações do Correio Braziliense