POSIÇÃO

Defesa de Iram Saraiva diz que acusação de abuso contra filha de 2 anos é ‘absurda’

Advogados dizem que "não existem provas que sustentem a denúncia, tampouco fundamentos para justificar sua prisão preventiva"

A defesa do médico Iram Saraiva Júnior diz que a acusação de abuso contra a filha de 2 anos é “absurda” e que “não existem provas que sustentem a denúncia, tampouco fundamentos para justificar sua prisão preventiva”. Ex-deputado estadual em Goiás, foi preso nesta quarta-feira (1º), no Rio de Janeiro. A denúncia ocorreu em março deste ano na creche onde a criança estudava e foi repassada à Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav). O celular do acusado foi apreendido.

Ainda em nota divulgada pelo G1, a defesa do ex-deputado afirmou que o processo tramita em segredo de justiça e, por essa razão, “os absurdos a ele atribuídos não podem ser expostos publicamente”. Conforme divulgado, foram seis meses de investigações que levantaram indícios por meio de provas e entrevistas especiais com a criança. O médico é investigado, ainda, por injúria e perseguição contra a ex-esposa.

Ainda sobre a prisão, ela ocorreu na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio. O ex-deputado atuava como médico em Niterói (RJ). O inquérito foi enviado ao Ministério Público (MPRJ) pela 16ª DP (Barra da Tijuca), que devolveu para mais diligências.

Iram é filho do falecido ex-senador e ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Iram Saraiva, conhecido por ser um dos homens mais cultos e influentes da época dele. Nos anos 1990, ele era visto pela imprensa como parte de uma geração que tinha tudo para dominar a política do Estado na década seguinte. Saiba mais AQUI.

Nota da defesa de Iram Saraiva Júnior:

“A defesa do médico Iram Saraiva Júnior nega veementemente as acusações, reafirma sua inocência e ressalta que não existem provas que sustentem a denúncia, tampouco fundamentos para justificar sua prisão preventiva.

O processo tramita sob segredo de justiça e, por essa razão, os absurdos a ele atribuídos não podem ser expostos publicamente.

Iram sempre colaborou com as investigações, respeitou todas as decisões judiciais e demonstrou de forma inequívoca sua boa-fé e compromisso com a verdade.

Ele mantém plena confiança no sistema de justiça brasileiro e acredita que sua inocência será reconhecida ao final do processo.”