“Democracia e agro se entrelaçam”, diz Jalles Fontoura em ato pró-Lula em Goiânia
"Atual governo faz tensão na democracia. Nossa posição é frontalmente contrária", diz Jalles Fontoura, coordenador do movimento lançado nesta quarta

O lançamento do manifesto do movimento “Agro pela Democracia” ocorreu nesta manhã de quarta (26) em auditório lotado no K Hotel, em Goiânia. Segundo o coordenador do grupo, o empresário e agropecuarista Jalles Fontoura, as 150 cadeiras estavam ocupadas e mais 100 pessoas estavam em pé. O colegiado, que apoia a chapa Lula-Alckmin, se diz não ideológico e suprapartidário, mas justifica a escolha pela falta de compromisso do outro lado com duas bandeiras: democracia e meio ambiente.
Segundo Jalles, estiveram presentes os deputados estaduais Sérgio Bravo (PSB) e Adriana Accorsi (PT) – eleita federal -, o deputado federal Elias Vaz (PSB), além de ex-ministros da Agricultura (a senadora Kátia Abreu e o deputado federal Neri Geller), além de grandes, médios e pequenos produtores rurais. Também participaram sindicatos e outras lideranças, como ex-governador José Eliton (PSB), um dos coordenadores da campanha de Lula em Goiás.
Já virtualmente estavam no encontro o vice do petista, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), a ex-candidata à presidência Simone Tebet (MDB) e outros nomes. “Desmontamos o discurso que Lula acabaria com a propriedade privada e também mostramos muitos dados das gestões dele para a agricultura”, revelou.
“Além da pauta do agronegócio, também abordamos a questão do meio ambiente, que é fundamental e precisamos conciliar com a produção. E o atual governo não dá bola. No mundo, é uma exigência para exportar e também para sobrevivermos. Não para as gerações futuras, mas para essa”, declarou Jalles e continuou: “E a outra coisa é a democracia. A democracia brasileira, consolidada com a Constituição Federal de 1988 tem 34 anos, que combina com a emergência do agro, virando referência mundial. Democracia e agro se entrelaçam. O foi fortificado pelo outro.”
De acordo com ele, o Centro-Oeste é a estrela do agro nacional. Além disso, com a democracia o cidadão do interior deixou de ser de “terceira classe. Essa combinação de agro com a democracia é importantíssima. E o atual governo faz tensão na democracia. Nossa posição é frontalmente contrária”.
Questionado sobre os próximos passos do movimento, ele afirma que é garantir a presença massiva das redes sociais, promovendo o debate com muita instrução. Ele cita, inclusive, com o combate a fake news. “Estabelecer a verdade. Explicar que o Lula não tem a ver com o comunismo, que nos oito anos de mandato dele nunca houve nada contra o mercado, por exemplo.”