Deputada de Goiás diz que Bolsonaro é melhor para o agro e aponta razões
Deputada federal eleita enumera razões que acredita definir a escolha

A deputada federal eleita Marussa Boldrin (MDB), que tem a maior parte da sua base eleitoral em Rio Verde, afirma que a reeleição do presidente Jair Bolsonaro é melhor para o agronegócio porque o atual presidente investiu em infraestrutura, protegeu a propriedade privada e facilitou acesso às linhas de crédito.
Marussa apontou seis motivos:
- Desburocratização do agro: houve facilitação à linhas créditos, mas também à renegociação de dívidas;
- Infraestrutura de estradas e pontes: melhorou o escoamento do agro para exportação;
- Ministra técnica: a escolha de Tereza Cristina – agora ex-ministra – foi uma escolha técnica de alguém que conhece e entende o agro. Além disso, foi uma indicação do CNA, entidade que representa o setor no País;
- Proteção a áreas privadas: o governo Bolsonaro adotou uma política contrária ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ou seja, os produtores não têm mais receio que as áreas serão invadidas;
- Regularização fundiária: de 2019 a 2021, foram entregues 280,1 mil títulos de propriedade rural; até junho de 2022, mais 81,4 mil;
- Armamento: o presidente facilitou a aquisição de armas na zona rural.
Apesar de boa parte do setor agropecuário em Goiás estar com Bolsonaro, existe uma parcela que apoia o ex-presidente Lula (PT). Na última quinta-feira (27), ocorreu o lançamento do manifesto do movimento “Agro pela Democracia”, em Goiânia. Segundo o coordenador do grupo, o empresário e agropecuarista Jalles Fontoura, as 150 cadeiras estavam ocupadas e mais 100 pessoas estavam em pé. O colegiado, que apoia a chapa Lula-Alckmin, se diz não ideológico e suprapartidário, mas justifica a escolha pela falta de compromisso do outro lado com duas bandeiras: democracia e meio ambiente.
“Além da pauta do agronegócio, também abordamos a questão do meio ambiente, que é fundamental e precisamos conciliar com a produção. E o atual governo não dá bola. No mundo, é uma exigência para exportar e também para sobrevivermos. Não para as gerações futuras, mas para essa”, declarou Jalles Fontoura, empresário e agropecuarias, e um dos coordenadores do grupo.
Ele continuou: “E a outra coisa é a democracia. A democracia brasileira, consolidada com a Constituição Federal de 1988 tem 34 anos, que combina com a emergência do agro, virando referência mundial. Democracia e agro se entrelaçam. O foi fortificado pelo outro.”