não é feriado!

Dia Internacional do Homem: por que a data é celebrada em 19 de novembro? Confira

Data não foi criada como uma resposta ao Dia Internacional da Mulher

Para quem já abriu o calendário esperando um descanso: não, o Dia Internacional do Homem não é feriado. Celebrado em 19 de novembro, o Dia Internacional do Homem vem ganhando força em mais de 80 países e, inserido no Novembro Azul, funciona como um alerta sobre bem-estar físico, mental e emocional, além de incentivar debates sobre masculinidades positivas e igualdade de gênero.

Ao contrário do que muitos acreditam, a data não foi criada como uma resposta ao Dia Internacional da Mulher. Ela surgiu em 1999, em Trinidad e Tobago, proposta pelo médico Jerome Teelucksingh. Ele escolheu o 19 de novembro em homenagem ao aniversário do pai — para ele, um modelo de masculinidade saudável — e também para marcar um evento de união nacional ocorrido na mesma data, em 1989, quando a seleção de futebol local mobilizou o país.

Organizações como a OPAS/OMS endossam o objetivo da celebração: promover referências masculinas positivas, reconhecer as contribuições dos homens para a sociedade e reforçar a importância da saúde física, emocional, social e espiritual.

Conexão com o Novembro Azul

No Brasil, o Dia Internacional do Homem ganha ainda mais relevância por cair justamente no Novembro Azul. Campanhas de saúde reforçam que, além do câncer de próstata, os homens precisam ficar atentos a outros problemas comuns, como:

  • Doenças cardiovasculares — principal causa de morte masculina
  • Diabetes e hipertensão — condições que exigem acompanhamento contínuo
  • Saúde mental — ainda cercada de tabus como depressão, ansiedade e medo de buscar ajuda profissional

Dados de órgãos públicos mostram que homens vivem menos que mulheres e procuram menos os serviços de saúde, o que reforça a urgência de conscientização.

Dia do homem no Brasil

Além do 19 de novembro, o Brasil também celebra o Dia do Homem em 15 de julho, criado como uma campanha nacional voltada à saúde masculina. Ou seja, são duas oportunidades no ano para lembrar que autocuidado não tem gênero — e não deveria ser deixado para depois.