MERCADO

Agronegócio em Goiás exporta US$ 6,7 bilhões de janeiro a novembro

Economista cita, na prática, alguns impactos

O agronegócio de Goiás exportou US$ 6,7 bilhões de janeiro a novembro deste ano. O valor é 78% das vendas externas do Estado no período. A informação é da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Lideram entre os mais exportados: complexo soja (60,7%); carnes (24,8%); complexo sucroalcooleiro (5,3%); cereais, farinhas e preparações (3,1%); e couros, produtos de couro e peleteria (2,6%).

Destaca-se, 153 países compraram produtos agropecuários goianos nestes 11 meses. A China foi quem mais adquiriu. Na sequência, Tailândia, Holanda, Indonésia e Irã.

Crescimento

Em relação ao mesmo período de 2020, as exportações cresceram 10,9% em 2021. Em valores, US$ 655,1 milhões a mais.

Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, o setor segue fazendo a diferença. “Estes recursos ajudam a movimentar a economia e se traduzem em emprego e renda no campo e na cidade.”

Na prática

Segundo o economista Danilo Orsida, toda uma cadeia de serviços é impactada em razão da atividade agroindustrial. “Avaliando a cadeia como um todo, fomenta toda a economia”, pontua.

Ele explica que existem produtos e serviços que gravitam o agronegócio – como a manutenção de máquinas, por exemplo. “Então, o impacto é direto para o produtor, mas reflete nessas cadeias de forma positiva.”

Porém, ele destaca segmentos que podem ter efeitos contrários (rebote). “O setor da carne”, exemplifica. De acordo com o economista, se a exportação gerar escassez para o mercado interno, impacta no preço. “O mercado da carne é o que mais reverbera essa situação.