COMPRAS DE NATAL

Compras no varejo devem fechar o ano com alta de 2,5% em Goiás, diz Acieg

As compras no varejo em Goiás, alavancadas pelas festas de fim de ano, devem fechar…

As compras no varejo em Goiás, alavancadas pelas festas de fim de ano, devem fechar 2020 com uma variação positiva de 2,5%. Essa é a expectativa da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás, a Acieg, que destacou que mesmo com números consideravelmente menores do que os do ano passado, a alta esperada representa uma tendência de melhora em relação ao resto do ano.

Ao Mais Goiás, Rubens Fileti, presidente da Acieg, destaca que apesar de se tratar de uma alta ainda tímida, esses 2,5% de crescimento aguardados no varejo goiano são animadores em comparação com a queda de cerca de 5% registrada em outubro.

Ainda segundo o presidente, outra data importante para o comércio varejista, a Black Friday, mesmo não correspondendo às altas expectativas do comércio, também registrou uma melhora em relação ao restante do ano. “A expectativa para o varejo na Black Friday era muito maior, mas teve um crescimento. As vendas presenciais foram menores, mas se conseguiu vender mais por via digital do que presencial”, justifica.

Inadimplência não deve impedir consumidor no Natal

Assim como a Acieg, a expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia) para o fim do ano também são boas. Para o gerente de negócios da entidade, Wanderson Lima, mesmo com o consumidor endividado (uma pesquisa divulgada pela CNDL mostrou que 26% das pessoas que vão às compras no Natal estão com contas atrasadas), as compras natalinas devem fluir bem.

Conforme Lima, a pesquisa da CNDL se trata mais de uma derivação de uma pesquisa anterior do mesmo órgão, que mostra que 54% dos brasileiros devem ir à compras neste Natal e Ano Novo. Para ele, as contas atrasadas do consumidor não vão “influenciar diretamente, pois nas pesquisas a CNDL já estava prevendo os inadimplentes”.

No entanto, Lima lembra que ainda estamos num ano de pandemia e que os números esperados são inferiores aos do ano passado. “Muito desemprego, empresas fecharam. Então já era esperada essa queda. Na verdade, o número ainda está positivo para o que era esperado”, diz.