Meio Ambiente

Em Luziânia, Lula faz comentário sobre terras raras: ‘o mundo brigando por elas’

Presidente Lula foi a Luziânia participar da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente

Em visita ao município de Luziânia na manhã desta quarta-feira (8), para participar da 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, o presidente Lula fez comentários sobre as terras raras, minerais que são alvo da cobiça das principais potências do mundo e que estão presentes, por coincidência, em Goiás.

“A gente não tem noção do que nós somos ainda. Só para vocês terem ideia, nós só temos conhecimentos de 30% das nossas riquezas minerais. Tem 70% que a gente não conhece. A gente não tem o mapeamento das terras raras, que o mundo inteiro está brigando por terra rara. Terra rara, na verdade, é aquela que a gente nasce, aquela que a gente pisa o pé”, disse Lula para uma plateia de jovens.

Lula faz comentário sobre terras raras: ‘o mundo brigando por elas’ (Foto: Presidência da República)

“Essa [a terra onde se nasce] é terra rara. A outra é uma terra, sabe, que tem um valor, um valor econômico para fazer coisas, sabe, que a gente está aprendendo a fazer agora. Então, esse encontro de vocês é uma coisa mais que extraordinária, é uma coisa excepcional, porque não há televisão, não há internet, não há influencer que seja mais importante do que vocês, educando o pai de vocês e a mãe de vocês sobre as coisas certas que eles têm que fazer dentro de casa no cuidado do filho”, continuou Lula.

A 5ª Conferência está sendo realizada em Luziânia (GO), desde segunda-feira (6/10) e tem encerramento previsto para a próxima sexta. O presidente participou, nesta quarta, do terceiro dia do encontro, acompanhado de ministros. Ele ouviu também discursos de jovens que participam dos debates.

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Guerras

Lula introduziu o tema da guerra entre os povos, como o ponto máximo da destruição. E exortou os jovens a buscar a construção.

“Vocês sabem que destruir é muito mais fácil do que construir. Destruir é num segundo. Você vê nas guerras a facilidade que eles têm de destruir casas, de destruir pontes, que você levou a vida inteira para fazer, de destruir ferrovia que você levou e, mais grave, destruir vidas que não têm retorno”, argumentou.

“Uma ponte custa, mas você refaz uma ferrovia, você refaz. E uma vida? O que é que você vai fazer com as milhares de mulheres que morreram na faixa de Gaza, mulheres e crianças inocentes? O que é que você vai fazer com as pessoas que foram assassinadas pelo Hamas em Tel Aviv? O que é que você vai fazer? Essas vidas você não recupera”.

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