REVOLTA

‘Esta infeliz matou meu filho. Meu filhinho deve ter sofrido muito’, diz pai de Henry

O engenheiro Leniel Borel de Almeida, pai do garoto Henry Borel, se pronunciou após a…

O engenheiro Leniel Borel de Almeida, pai do garoto Henry Borel, se pronunciou após a prisão do vereador Dr. Jairinho e da ex-mulher, Monique Medeiro, ocorrida na manhã desta quinta-feira (8). “Esta infeliz matou meu filho. Meu filhinho deve ter sofrido muito”, disse ao G1.

Leniel chegou a publicar uma homenagem ao filho nas redes sociais, já que a criança morreu no último dia 8 de março. Ou seja, há exatos um mês. Ele pede desculpas por não conseguir protegê-lo.

[olho author=””]”30 dias desde que te dei o último abraço. Nunca vou esquecer de cada minuto do nosso último final de semana juntos. Deixar você bem, cheio de vida, com todos os sonhos e vontades de uma criança inocente. Desculpa o papai por não ter feito mais, lutado mais e protegido você muito mais. Confiamos que Deus fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia”, disse o pai.[/olho]

Prisão

De acordo com a Polícia Civil carioca, o vereador teria praticado uma sessão de tortura contra Henry semanas antes da mortes do menino. Ainda segundo as investigações, a mãe do menor era conivente com a situação. O vereador teria se trancado no quarto para bater na criança.

O casal foi preso temporariamente por ter atrapalhado as investigações da morte da criança. Segundo a PC-RJ, eles estavam na casa de parentes. Os investigadores apontam que Henry foi assassinado. Os policiais descobriram que o parlamentar agredia o menor com chutes e golpes na cabeça. A causa da morte da criança foi “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente [violenta]”.

Segundo as apurações, no último dia 12 de fevereiro, Monique descobriu que Jairinho chegou mais cedo no apartamento e estava trancado no quarto com o Henry. Fato que, segundo a polícia, ela teria estranhado, mas não interveio.

As investigações mostram que, no dia seguinte após o enterro da criança, Monique passou a tarde em um salão de beleza localizado dentro de um shopping da área nobre carioca. A professora realizou serviços de manicure e pedicure, além de arrumar o cabelo. O total pago pelos procedimentos foi R$ 240.

Ao menos 18 testemunhas foram ouvidas e a hipótese de acidente foi totalmente descartada. Essa possibilidade foi levantada durante depoimento dado pela mãe da criança na delegacia. A corporação descobriu ainda que, após o início das investigações, eles apagaram conversas dos seus respectivos celulares. A suspeita, ainda, é que eles tenham trocado de aparelhos. Entretanto, a política usou um software para recuperar o conteúdo.

O comportamento da mãe do garoto também chegou muita atenção. Segundo a corporação, ela começou um relacionamento com o parlamentar no ano passado. Além disso, ela chegou a trocar duas vezes de roupa para escolher o melhor modelo para ir à delegacia.
*Com informações do G1