GOSTOS

Governadoriáveis falam de suas obras de arte preferidas

Postulantes citam filmes como 'Coração Valente', músicas de Geraldo Vandré e mais

O Mais Goiás resolveu perguntar aos governadoriáveis goianos a obra de arte que mais marcou a vida de cada um. Poderia ser uma música, filme, série ou mesmo um livro. Esta é, além de uma curiosidade, uma forma de conhecer um pouco melhor o candidato além de seu plano.

Entre as obras, os postulantes citam filmes como “Coração Valente” e “A Lista de Schindler”, músicas de Geraldo Vandré, além de outras. O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) não respondeu.

A pergunta foi: qual obra de arte preferida (filme, série, livro ou música)? Confira as respostas a seguir:

Ronaldo Caiado (União Brasil)

Não respondeu.

Gustavo Mendanha (Patriota)

“Eu amo música. Fui presbitério da igreja quando era mais novo e, até hoje, eventualmente, ainda canto em algumas igrejas durante as visitas. Eu gosto muito de música gospel para me concentrar, fazer devocional ou agradecer. É algo que me toca profundamente. Gosto muito das músicas do cantor Antônio Cirilo.

Já filme, hoje eu vejo muitos filmes infantis por conta do meu caçula, o Emanuel, mas o meu preferido é o ‘Coração Valente’, do Mel Gibson, pela liderança. Arte e cultura são alimentos para o ser humano. Não tenho conseguido acompanhar, por conta das agendas, mas quando posso busco junto com a minha família assistir a filmes e séries. Ter um tempo de qualidade com eles, como qualquer pai de família.”

Major Vitor Hugo (PL)

“‘Friends’, uma série sem maldade, leve e divertida.”

Wolmir Amado (PT)

“Dedico uma hora por dia para a leitura de jornais impressos, locais e nacionais. Também tenho uma biblioteca pessoal, com milhares de livros que me subsidiaram na docência, nas pesquisas para o mestrado e o doutorado e na redação de artigos científicos. Pessoalmente, gosto de obras sobre espiritualidade, filosofia, romances e biografias. O último livro que li foi ‘Lula: biografia’, de Fernando Morais.”

Professor Pantaleão (UP)

“Pergunta difícil: filmes, Centenas. Me marcou ‘E o Vento Levou’, ‘Terra em Transe’ e, recentemente, ‘Marighella’. Para série sou nostálgico: ‘Um certo Capitão Rodrigo’. Se enquadra aí é outra questão (risos). Livro é impossível escolher um. Para ficar no campo da literatura, todos escritos por Érico Veríssimo, principalmente “Incidentes em Antares”. Música complica mais ainda. Adoro as músicas de raiz dos 1950/1960.Tudo do cancioneiro da resistência Geraldo Vandré, principalmente, uma belíssima canção chamada “Rosa Flor”.

Cíntia Dias (PSOL)

“Música: ‘Povoada’, de Sued Nunes, ‘Triste, Louca ou Má’, de Francisco, el Hombre, e ‘Alucinação’, de Belchior. Em relação a filmes gosto de de documentários, filmes baseados em histórias reais, como ‘A Lista de Schindler’, ‘Estrelas Além do Tempo’, ‘As Sufragistas’, ‘Radioativo’… Séries: ‘Os Olhos que Condenam’.”

Edigar Diniz (Novo)

“O que tem marcado mais o meu coração é ‘O Poder do Agora’, livro de Eckhart Tolle. É um livro transformador e considero uma obra extremamente poderosa para os tempos de hoje. É um livro espiritual, mas não é de uma religião específica. Mas é muito poderoso para nos lidar com ansiedade, com as emoções. Acho sensacional e mudou a minha vida.”

Professora Helga (PCB)

“Gosto de filmes e de cinema que têm muito daquele que o constrói: gosto muito dos filmes de Pedro Almodóvar – ‘Tudo sobre minha mãe’, ‘Fale com ela’, ‘Volver’ – pela estética, pelo destaque à força das mulheres e pela valorização da memória. Dos nacionais, Silvio Tendler, Eduardo Coutinho e Leon Hirszman, em especial ‘Eles não usam black-tie’, baseado na peça de Gianfrancesco Guarnieri (teatro é algo que gosto e estudo há muito tempo também, em especial o chamado teatro épico de Brecht e as releituras da Companhia do Latão, de São Paulo).

Música gosto muito de MPB, em especial Chico Buarque, Milton Nascimento, João Bosco. E rock, especialmente o movimento grunge, de Meat Puppets a Alice in Chains, de Nirvana a Soundgarden. Na literatura: tem me surpreendido muito as autoras contemporâneas coreanas e japonesas. Gosto muito da Hang Kang (em especial a obra ‘A Vegetariana’) e a Kanae Minato (‘Confissões’). A obra que influenciou toda minha adolescência foi ‘Perto do coração selvagem’, de Clarice Lispector e tenho uma admiração intensa por Guimarães Rosa e Marina Colasanti.

Os poemas de Jacinta Passos e Gioconda Belli são imprescindíveis também. E, ultimamente, leio muito a literatura de universos distópicos de China Mievile, ‘Estação Perdido’.”