Governo de SP cobra R$ 500 mil de Bolsonaro por não ter usado máscara na pandemia
Multas foram aplicadas em 2021, quando a utilização de proteção facial era obrigatória em São Paulo

A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo cobrou, neste ano, durante a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), três dívidas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela falta do uso de máscara em 2021, durante a pandemia de Covid-19. Na época a medida era obrigatória no estado.
Os valores das dívidas foram atualizados em janeiro deste ano. Divididas, as cobranças têm os valores de mais de R$77 mil, R$55 mil e R$370 mil. O valor das multas passam de R$ 500 mil. Elas foram aplicadas pela Secretaria de Saúde de São Paulo durante a gestão do ex-governador João Doria (PSDB).
Na época, a administração de São Paulo declarou que “todos os cidadãos, incluindo figuras públicas e políticas, devem zelar pela proteção individual e coletiva. A manutenção das medidas preventivas já conhecidas e preconizadas pelas autoridades sanitárias nacionais e internacionais, que incluem o uso de máscara, seguem cruciais para prevenção contra a Covid-19”.
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O governo de SP também cobra mais de R$ 113 mil em multas de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair, por ter participado de eventos sem utilizar máscara.
O governador Tarcísio de Freitas também foi autuado três vezes por ter retirado a máscara nos eventos em que esteve ao lado do então presidente Jair Bolsonaro no estado. Entretanto, diferentemente da família Bolsonaro, Tarcísio quitou os débitos.
“Tirei em algum momento, para tirar uma fotografia, fui multado, entendi que o estado estava exercendo o seu poder de polícia administrativa, concordei com a multa, paguei“, afirmou o atual governador de São Paulo.
*Com informações da CNN e G1