NÃO FOI PRESO

Jovem joga álcool em recepção de hospital e ameaça enfermeira de morte em Quirinópolis

Um jovem, de 19 anos, está sendo investigado por ameaçar uma enfermeira de morte em…

Um jovem, de 19 anos, está sendo investigado por ameaçar uma enfermeira de morte em Quirinópolis, no sudoeste goiano. O caso foi registrado pela Polícia Militar (PM), nesta segunda-feira (24), como desacato e ameaça. Conforme os policiais, o suspeito jogou álcool no balcão da recepção do Hospital Municipal e disse que mataria a funcionária. Mas seus motivos ainda são desconhecidos.

Segundo o comandante Márcio Ferreira, a equipe da PM foi acionada por volta das 13 horas, na avenida Rui Barbosa, no Centro da cidade. Quando os policiais chegaram ao local, o jovem já não estava mais lá.

A vítima e testemunhas relatam que o suspeito desacatou e ameaçou de morte a enfermeira, de 33 anos. Além disso, chutou objetos pelos corredores e jogou álcool no balcão da recepção da unidade.

Os motivos que levaram o rapaz a tomar tais atitudes ainda são desconhecidos. O comandante Márcio disse que não descarta a possibilidade de o jovem ter tido algum surto causado por drogas ou álcool.

O fato foi informado à delegada de plantão, que determinou, devido ao feriado estadual, intimar o jovem para comparecer na delegacia de Quirinópolis para demais providências. Ao Mais Goiás, a delegada Simone Casemiro informou que, até as 15 horas desta terça-feira (25), o suspeito ainda não havia se apresentado.

Em nota, a prefeitura de Quirinópolis disse repudiar “qualquer ato de desacato a servidores públicos no exercício de sua função e qualquer lesão ao patrimônio do município”. Além disso, enfatizou que “o desacato ao servidor público pode gerar detenção de 6 meses a 2 anos ou multa”. Confira abaixo a nota na íntegra:

“A Prefeitura de Quirinópolis repudia veementemente qualquer ato de desacato a servidores públicos no exercício de sua função e qualquer lesão ao patrimônio do município. Reiteramos que a Secretaria Municipal de Saúde presa por um atendimento humanizado e segue todos os procedimentos orientados pelo Ministério da Saúde. Reforçamos que práticas assim não serão toleradas pela administração municipal e que todas as medidas legais cabíveis estão sendo tomadas para punir esse tipo de ação. Destacamos, por fim, que o desacato ao servidor público pode gerar detenção de 6 meses a 2 anos ou multa.”