Kajuru lidera rejeição ao Senado com 27%, mostra Goiás Pesquisas/Mais Goiás
Na sequência está o deputado federal Gustavo Gayer (PL), com 20,6%

A nova rodada da Goiás Pesquisas/Mais Goiás indica que Jorge Kajuru (PSB) é o nome mais rejeitado na corrida pelas duas vagas ao Senado em 2026. O senador aparece com 27% dos eleitores afirmando que não votariam nele. Na sequência está o deputado federal Gustavo Gayer (PL), com 20,6%, seguido da primeira-dama Gracinha Caiado (UB), com 16,4%. Os números foram publicados nesta quinta-feira (4).
Vanderlan Cardoso (PSD) registra 12,4%, enquanto Rubens Otoni (PT) marca 4,7%. Gustavo Mendanha (MDB) aparece com 5% e Zacharias Calil (UB) tem o menor índice entre os testados, com 1%. Outros 4,8% rejeitam todos os nomes e 8,2% não rejeitam nenhum.
O levantamento de fevereiro já mostrava Kajuru como o pré-candidato com maior rejeição. Na época, o senador tinha 23,03%. Agora, subiu para 27%, um aumento de quase quatro pontos percentuais, reforçando a dificuldade de renovação do mandato caso dispute a reeleição. À época, o senador chegou a falar que renunciaria ao cargo se a pesquisa estivesse certa. A pesquisa foi realizada nos dias 1º e 2 de dezembro, com 1.007 entrevistados e margem de erro de 3,1 pontos percentuais.
O ex-deputado federal e presidente da Agehab, Alexandre Baldy (PP), que aparecia como o segundo mais rejeitado em fevereiro, com 17,35%, não foi testado na nova rodada. Com isso, a segunda posição em rejeição passa a ser ocupada por Gustavo Gayer (PL), que tinha 17,05% no início do ano e agora aparece com 20,6%.
A primeira-dama Gracinha Caiado (UB), que registrava 10,57% de rejeição em fevereiro, agora aparece com 16,4%, um aumento relevante num período em que a primeira-dama segue liderando com folga a intenção de voto. Mesmo com o crescimento na rejeição, ela mantém desempenho competitivo quando somados os dois votos.
Rubens Otoni tinha 7,88% de rejeição na primeira rodada e agora aparece com 4,7%, uma queda que reduz sua resistência relativa em 2026. Vanderlan Cardoso, que tinha 2,69%, agora registra 12,4%, movimento que o leva para um patamar intermediário após a reorganização política ao longo do ano.
Zacharias Calil era o menos rejeitado em fevereiro, com apenas 0,90%, e permanece na última posição agora, com 1%. O dado reforça seu perfil de baixa resistência e potencial para atrair votos de segundo nome.
O levantamento anterior mostrava ainda que 4,49% dos entrevistados não rejeitavam nenhum dos nomes e 4,09% rejeitavam todos. Na pesquisa atual, esses índices subiram para 8,2% e 8,8%, acompanhando o aumento natural da fragmentação e da indecisão à medida que o cenário eleitoral se aproxima de 2026.
O levantamento do Instituto Goiás Pesquisas, encomendado pelo Mais Goiás, ouviu 1.007 homens e mulheres a partir dos 16 anos, em 76 cidades. As entrevistas aconteceram entre 1 e 2 de dezembro, de forma automatizada pelo método de unidade de resposta audível (URA), um sistema de tecnologia telefônica. A margem de erro é de 3,1% dentro do índice de confiabilidade de 95%.