Médico afirma que viu e se comunicou com o ET de Varginha; veja o relato
"Fui ver como se eu tivesse ido ver um paciente e não era um paciente", diz o neurocirurgião Ítalo Venturelli

O neurocirurgião Ítalo Venturelli, que agora afirma ter visto e até se comunicado telepaticamente com o suposto ET de Varginha, revelou que estava no Hospital Regional do Sul de Minas em janeiro de 1996, quando, segundo boatos, um extraterrestre teria sido levado ao local por militares. A declaração aparece no documentário “Moment of Contact: New Revelations of Alien Encounters” (“Momento de contato: novas revelações de encontro com extraterrestres”), previsto para dezembro. O caso Varginha, um dos maiores da ufologia brasileira, completará 30 anos em 20 de janeiro.
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Em sua conta no X, o diretor James Fox vem antecipando novidades do documentário. No dia 6 de novembro, ele concedeu entrevista ao jornalista investigativo Ross Coulthart, da NewsNation, mostrando trechos da conversa com o médico.
— Estudei em São Paulo e fiz neurologia, neurocirurgia. Fiz mais de 5 mil cirurgias. Só queria deixar essa mensagem que eu realmente vi no dia. Fui ver como se eu tivesse ido ver um paciente e não era um paciente. Realmente era um alien, claramente um alien. O crânio era em forma de gota, os olhos em forma de gota — relatou Venturelli em vídeo publicado no X.
O caso Varginha ganhou repercussão após o relato das irmãs Liliane, 16, Valquíria Silva, 14, e da amiga Kátia Andrade Xavier, 21. Elas disseram ter visto uma criatura agachada e abatida em um terreno baldio no bairro Jardim Andere, perto do Centro de Varginha. A história correu o mundo e, ao longo dos anos, outras testemunhas relataram avistamentos de óvnis e seres estranhos. Um Inquérito Policial Militar aberto pela Escola de Sargentos das Armas (ESA), em Três Corações, concluiu que não havia provas concretas e classificou o caso como resultado de sensacionalismo e especulações. Fox já havia abordado o episódio na primeira versão de “Momento de Contato”, em 2022. Agora, Venturelli dá detalhes inéditos — inclusive sobre uma suposta comunicação com o ser.
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— Eu fui ver um paciente achando que era um humano e eu vi ali um ser maravilhoso de um mundo que não conheço. Me pergunto se ele estava sofrendo. Ele não estava sofrendo. Se ele estava entendendo, ele estava entendendo. Muito calmo, muito tranquilo. Olhou para mim como se entendesse tudo o que eu estava pensando. Eu acho bacana conversar isso. Explicar para as pessoas que existem muito mais coisas do que a gente imagina — disse Venturelli no vídeo. No currículo dele, consta atuação como intensivista no CTI do Hospital Regional e o cargo de diretor administrativo entre 2000 e 2002. Segundo o médico, o contato durou cerca de três minutos.
— Foi uma empatia, simpatia. Você pode acreditar, pode não acreditar, mas para mim foi muito importante ver, porque eu vi a imensidão que tem esse universo. Não somos só nós aqui nesse mundo tão maravilhoso, mas devem existir muitos outros. E aquele ser que estava ali é prova disso — afirmou. Venturelli diz que não tinha noção da repercussão que aquilo teria em sua vida.
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— Achei interessante, mas na hora eu não tinha entendido toda a repercussão que daria. Eu olhei, olhei de novo com atenção, mas eu olhei com o olhar médico, não com o sociológico. Ele olhou sem julgamento. Eu olhei para ele sem julgamento — completou.
Essa não é a primeira vez que Venturelli fala sobre o episódio. Em 22 de junho de 2023, em entrevista no YouTube aos pesquisadores de fenômenos anômalos Marco Leal e João Marcelo, ele contou uma versão diferente: disse que um colega médico teria operado o ser estranho e mostrado a ele um vídeo de poucos segundos da criatura se mexendo. À época, Venturelli garantiu não ter visto o ser pessoalmente, apenas a gravação — que nunca apareceu. Ele também afirmou ter visto movimentação de caminhões do Exército no pátio do hospital.
Para a equipe de James Fox, Venturelli explicou por que mudou o relato. Ele temia que assumir uma experiência tão fora do comum prejudicasse sua carreira, que estava em ascensão.
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— Fui diretor dos três hospitais: Regional, Humanitas e Bom Pastor. Então a gente se reservava um pouco mais. Mas depois eu adoeci, tive câncer de próstata, melhorei. E, quando vocês chegaram, eu tive confiança de falar — justificou.
— Tem pessoas que na internet agridem, falam que a gente é louco, que a gente quer aparecer, que a gente quer dinheiro… Por que falar agora? Porque agora dá, né? Quando vocês começaram a conversar comigo, resolvi falar. Falei: “Deixa eu falar. Se der problema, deu.” Se eu falasse na época… neuro já é meio doido, né?

O diretor James Fox saiu em defesa do médico e disse que o depoimento foi um dos mais surpreendentes de sua carreira. Ele prometeu, inclusive, buscar proteção para a testemunha.
— Gostaria de dizer que, acreditando nele ou não, esse homem dedicou sua vida a ajudar pessoas. Uma das pessoas mais cuidadosas e compassivas que já conheci. Então lembre de ser gentil. Ele tem tudo a perder e nada a ganhar publicando isso. Estamos trabalhando com boas pessoas no governo americano para protegê-lo. E, se qualquer militar brasileiro estiver considerando visitá-lo, eu dedicarei minha vida a expor isso. Repito: este cavalheiro merece nosso apoio, cuidado e gentileza — afirmou Fox.