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Mulher tenta se aproximar do filho algemado e é baleada pela PM em Minas Gerais

Uma mulher foi baleada por um policial militar em Passos, a cerca de 386 quilômetros…

Uma mulher foi baleada por um policial militar em Passos, a cerca de 386 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O tiro à queima roupa foi desferido no momento em que vítima se aproximava para reconhecer o filho, que estava sendo preso pelos militares.

O caso aconteceu no último final de semana. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento do disparo que atingiu Célia de Jesus Gomes, de 49 anos. Os militares estavam em diligência para prender o filho dela, Vinícius Péricles de Jesus Gomes, suspeito de extorsão mediante sequestro.

As imagens mostram o momento que a mulher se aproxima da ação e acaba sendo baleada pelo policial. Em seguida, ela é amparada pelo marido. A bala se alojou no intestino da vítima, que foi encaminhada ao hospital pelos próprios policiais e teve que ser submetida por uma cirurgia. O quadro de saúde dela é estável.

As polícias Civil e Militar informaram que estão apurando o caso.

PM em Minas Gerais acusada de truculência

Em junho, um policial militar foi acusado de matar a tiros um cachorro de estimação de uma família de Belo Horizonte (MG). O agente de segurança pública disse que ele e a cadela foram atacados pelo cão de “maneira agressiva”. A versão, porém, é contestada pelos donos do animal morto.

Alberto Luiz Andrade Simão, de 55 anos, dono do cão morto, conta que foi ao supermercado e levou o cachorro consigo. Ele alega que deixou o animal preso do lado de fora do estabelecimento, mas o mesmo escapou da guia e fugiu.

“Os dois cachorros se estranharam, rosnaram um para o outro. Eu estava a uns 40 metros de distância quando o rapaz sacou a arma e deu um tiro no meu cachorro. Ele caiu no chão e o rapaz ainda deu outro tiro. Eu falei: ‘Você é louco, você matou meu cachorro’. Ele me chamou de irresponsável, disse que ia chamar a viatura e que eu tinha sorte de ele não dar um tiro na minha cara”, contou à época.

Yankee, como era chamado pelos seus donos, já estava há 11 anos na família. A situação causou revolta e muitas pessoas começaram xingar o policial que estava de folga.

Alberto reforça que Tankee foi adotado e esteve cresceu junto com o filho dele, atualmente com 15 anos. “Ele era um membro da família. Meu filho está revoltado, isso mexe muito com o emocional do adolescente. Eu estou destruído. Minha preocupação agora é resolver isso, ficar com o meu filho, acalmar o coração dele, porque nada vai trazer meu cachorro de volta. Era o meu único cachorro, nunca tivemos animal antes nem sei se vou ter coragem de ter outro depois disso”, lamentou.

Boletim de ocorrência

O boletim de concorrência mostra que o policial, de 42 anos, disse que retornava de um pet shop com a cadela, uma filhote da raça american bully, quando se deparou com o outro cão solto na rua. Ele alega que o animal investiu, “de maneira agressiva”, contra a cadela e contra o próprio policial.

O policial disse que gritou para que o cachorro se afastasse, mas sem sucesso, e, sem outro recurso, sacou a arma e efetuou o disparo. O homem contou que o cachorro continuou lhe atacando e, por isso, desferiu outro tiro.

Um moradora da região, que não se identificou, relatou à reportagem que passava na hora da confusão e que o cachorro morto não atacou nem o policial e nem a cadela dele. “É normal um cachorro estranhar o outro, mas ele não atacou nem nada. O policial deu um tiro e, com o cachorro já no chão, deu mais um. Isso tudo à luz do dia, tinha criança passando na rua”.

Dono também foi responsabilizado

Apesar disso, a PM foi acionada e, segundo o boletim, o policial foi apontado como autor do dano. Mas Alberto também foi responsabilizado como autor, por omissão de cautela na guarda de animais.

A Polícia Militar de Minas Gerais disse apenas que “o policial militar e o proprietário do cão atingindo foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, com os materiais apreendidos, para as providências cabíveis”.

*Com informações do G1