ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Polícia investiga caso de padrasto suspeito de abusar da enteada de 13 anos, em Aparecida

A Polícia Civil procura um homem identificado como M.L.O, de 43 anos, suspeito de estuprar…

A Polícia Civil procura um homem identificado como M.L.O, de 43 anos, suspeito de estuprar a enteada de 13 anos, no Jardim Olímpico, em Aparecida Goiânia. A família descobriu o fato nesta semana e registrou o caso na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Segundo os familiares, os abusos vinham acontecendo há cerca de oito meses.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelo pai da adolescente, na última quarta-feira (9), na primeira vez em que o padrasto abusou da menina, ele a levou para um motel onde praticou o ato sexual. No entanto, em outras ocasiões, ele cometeu o crime dentro da própria residência. A mãe, que não sabia do fato está em estado de choque, segundo os parentes.

A adolescente contou para o pai, que o padrasto a ameaçou para que não contasse sobre o ocorrido para ninguém, porque a mãe poderia expulsá-la de casa. Ele também disse que poderia ser preso, pois as filhas dele [irmãs da adolescente] ficariam sem pai porque ele morreria na prisão.

Ainda conforme a ocorrência, a adolescente teria relatado que o padrasto começou olhar para ela de forma diferente. “Em uma ocasião, passou a mão em sua perna e a abordou perguntando se ficaria com ele caso não fosse o padrasto”, descreve trecho do registro policial.

“O padrasto sempre estava próximo, mandava mensagens, pagava lanches e chegou a mencionar que ela ficar com ele era uma troca mútua de favores”, diz outro trecho do boletim de ocorrência.

Após um desentendimento com a mãe, a menina foi morar com uma de suas tias, que descobriu o crime. A menina contou que estava se encontrando com o padrasto, que a induzia a ter relação sexual com ele. Segundo a vítima, o último abuso foi registrado no último dia 14 de outubro.

“Quando a mãe estava ausente da residência, o padrasto insistia para ter relação sexual. Ele era insistente, ficava enviando mensagens e ligava para saber notícias, mesmo ela estando na casa da tia”, diz outro trecho do relato.

Caso é investigado

Segundo o boletim, não foi solicitado exame de prática sexual delituosa porque a adolescente informou ter tido relação sexual após o fato ocorrido.

A família cobra por Justiça e pede para que o caso seja solucionado o mais rápido possível, já que após saber da denúncia o padrasto fugiu.

A Polícia Civil informou que o caso está a cargo da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia, onde é investigado.