Policiais que faziam segurança de Hytalo Santos são presos na Paraíba; veja o motivo
Cinco policiais militares foram presos pelo Gaeco

Cinco policiais militares que atuavam na segurança do influenciador Hytalo Santos foram presos na manhã desta segunda-feira (18/8) na Paraíba. As detenções ocorreram durante a Operação Arcus Pontis, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Apesar do vínculo dos agentes com o influenciador — preso na última semana sob acusação de exploração de menores — a investigação não tem ligação direta com esse caso.
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Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), os policiais são suspeitos de envolvimento em uma chacina ocorrida em fevereiro deste ano, que deixou cinco mortos na Ponte do Arco, em Conde, no Litoral Sul da Paraíba. A operação mobilizou 72 agentes de segurança, entre promotores de Justiça, policiais civis, militares e equipes da Corregedoria.
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O caso da chacina
O episódio que motivou a investigação aconteceu na noite de 15 de fevereiro de 2025. Cinco jovens, de 17 a 26 anos, teriam planejado um ataque para vingar um feminicídio registrado horas antes. O grupo foi interceptado por policiais na Ponte do Arco e acabou morto após diversos disparos de arma de fogo.
As vítimas estavam em um carro e, conforme apuração preliminar, a ação teria relação com disputas ligadas ao tráfico de drogas na região. O caso ficou conhecido como a “chacina da Ponte do Arco” e segue sob análise do Gaeco.
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Relação com Hytalo Santos
Parte dos policiais detidos também fazia trabalhos paralelos como seguranças de Hytalo Santos, o que chamou a atenção das autoridades. O influenciador foi preso na última semana em São Paulo, acusado de exploração de menores, e segue detido à disposição da Justiça.
Mandados e investigações
No total, a Justiça expediu 12 mandados judiciais, sendo seis de prisão temporária e seis de busca e apreensão. Até o momento, cinco policiais foram detidos. Durante a operação, agentes recolheram celulares, computadores e documentos que devem reforçar as investigações.
O Ministério Público reforçou que, além da apuração sobre a chacina, o envolvimento dos agentes em atividades ilegais e serviços de segurança privada está sendo analisado.