Quatro pessoas são presas por se passarem por funcionários de bancos para aplicar golpes
Ação do Ministério Público de Goiás resulta na prisão de suspeitos e apreensão de materiais relacionados às fraudes

Quatro pessoas foram presas por se passarem por funcionários de bancos para aplicar golpes. As prisões ocorreram na quarta-feira (13), em São Paulo, durante a operação Mão Invisível, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás em conjunto com o MP-SP e a Polícia Militar paulista.
De acordo com o MPGO, o grupo era responsável por um esquema sofisticado de fraudes cibernéticas que causavam prejuízos a clientes bancários em diversos estados do país. Além dos mandados de prisão, a operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão.
Segundo as investigações, os criminosos utilizavam técnicas avançadas, como ligações telefônicas por Voip (voz sobre IP) e “spoofing de chamada”, que permitiam alterar o número de telefone exibido no identificador de chamadas da vítima, simulando ser um número oficial do banco.
Além disso, os golpistas empregavam a engenharia social, fazendo-se passar por membros das equipes de segurança das instituições bancárias e orientando as vítimas a adotarem medidas específicas para prevenir os golpes.
As investigações também revelaram que a organização criminosa utilizava “rootkits” e aplicativos de acesso remoto para obter controle total sobre os celulares das vítimas. Os golpistas convenciam que os clientes a instalarem supostos “antivírus”, alegando proteger o dinheiro contra acessos não autorizados, quando, na verdade, os aplicativos possibilitavam acesso remoto completo aos celulares.