NÃO FUNCIONOU

Saiba como era o plano de fuga de Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF

Silvinei foi condenado a mais de 24 anos de prisão por integrar grupo que visava manter o ex-presidente Bolsonaro no poder de forma ilegítima

Preso nesta sexta-feira (24) depois de abandonar o Brasil rumo ao Paraguai, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, condenado por participar de um grupo que visava manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder de forma ilegítima, tinha um plano de fuga cujo destino final era El Salvador – um pequeno país da América Central administrado por um presídente que virou “ídolo” da direita brasileira, Nayib Bukele.

Silvinei fugiu do Brasil via terrestre para o Paraguai, e depois tentou embarcar com documentos falsos para o Panamá, de onde ele seguiria para El Salvador. O plano foi frustrado porque o ex-diretor da PRF foi detido pela polícia migratória paraguaia antes de evadir do país. Ele usava um documento falso com nome de Julio Eduardo Baez.

Silvinei Vasques foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão no caso da trama golpista. Ele cumpria prisão domiciliar em Santa Catarina e era monitorado por tornozeleira eletrônica. No entanto, a tornozeleira parou de emitir sinal de GPS por volta das 3h da madrugada de quinta-feira (25). Ao receberem o alerta, agentes foram ao apartamento do ex-diretor e constataram que ele já havia ido embora.

Após verificar os sistema de câmeras do prédio, a PF concluiu que Silvinei esteve no apartamento até as 19h22 da véspera de Natal, na quarta-feira (24). As imagens do circuito interno de TV mostraram-no colocando bolsas no porta-malas de um carro. Ele usava uma calça de moletom preta, camiseta cinza e um boné preto.

A PF também apontou que a fuga deve ter ocorrido com um carro alugado.