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Temer desiste de apoio oficial a Bolsonaro após pressão de familiares

Michel Temer (MDB) desistiu de apoiar oficialmente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa…

Michel Temer (MDB) desistiu de apoiar oficialmente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da disputa presidencial. Em nota, o ex-presidente disse que aplaudirá a candidatura que “defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país”.

Conforme publicado pelo G1, a nota, no entanto, faz uma sinalização a Bolsonaro, quando defende a manutenção “das reformas já realizadas no meu governo”. Vale ressaltar que o PT já defendeu a revogação do teto de gastos e a suspensão de trechos da reforma trabalhista.

Ainda segundo o portal, as filhas de Temer ficaram insatisfeitas com o encontro que pai teria no fim de semana com Bolsonaro para declarar apoio a ele. Luciana Temer, por exemplo, já foi Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da cidade de São Paulo durante governo Haddad.

O MDB liberou na última quarta-feira (5) os  filiados a apoiarem o ex-presidente Lula (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial.

Golpista?

Temer ensaiava uma aproximação com o PT, que não aconteceu após Lula afirmar no debate da Globo que o ex-presidente era “golpista”.

O emedebista foi vice-presidente de Dilma Rousseff e assumiu a chefia após o impeachment de 2016. Três anos depois, Michel disse nunca ter apoiado o “golpe”.

Em agosto deste ano, em entrevista ao Jornal Nacional antes do primeiro turno, Lula citou Temer em tom elogioso.

O ex-presidente falou sobre a atuação do emedebista como presidente da Câmara quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi presidente.

“Quando o Fernando Henrique Cardoso teve o segundo mandato, ele mandou medidas para poder evitar que o Brasil quebrasse, e ele tinha como presidente Câmara o Temer, que ajudou a aprovar as coisas, não trabalhou contra”, disse.

*Com informações do G1