Trump pune membros do Tribunal de Haia por ação contra Netanyahu, acusado de crimes de guerra
Com a medida, as autoridades têm bens nos Estados Unidos congelados
O governo Trump anunciou novas sanções contra os membros do Tribunal Penal Internacional (TPI) que atuam em ação contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que teve um mandado de prisão expedido por crimes de guerra contra civis na Faixa de Gaza. Conforme decisão divulgada nesta quarta-feira (20), foram sancionados os juízes Nicolas Yann Guillou e Kimberly Prost, e os procuradores Nazhat Shameem Khan e Mame Mandiaye Niang.
Com a medida, os membros do Tribunal de Haia têm bens nos Estados Unidos congelados. O secretário de Estados dos EUA afirmou, sem provas, que a medida ocorre como resposta à “guerra jurídica” do TPI, por meio de “esforços para investigar, prender, deter e processar cidadãos americanos e israelenses”. Os Estados Unidos também miram um juiz envolvido em investigações sobre crimes de guerra cometidos por militares norte-americanos no Afeganistão.
No início do ano, os EUA já tinham sancionado três juízes e o procurador-geral de Haia, Karim Khan. Junto com o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e de lideranças do Hamas, Netanyahu é acusado de cometer crimes de guerra contra palestinos durante a ofensiva na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada pelo Metrópoles.
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