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Uso irregular de tadalafila, remédio para disfunção erétil, pode causar infarto e AVC

Uso indiscriminado dessas substâncias pode causar efeitos graves, além de dependência psicológica

A Anvisa emitiu um alerta sobre os perigos do uso irregular de tadalafila, medicamento indicado para disfunção erétil, que pode trazer sérias consequências à saúde, incluindo infarto e AVC. Além dela, outros fármacos como sildenafila, vardenafila, udenafila e lodenafila também preocupam quando consumidos sem orientação médica ou em produtos não autorizados.

De acordo com a agência, o consumo recreativo ou estético dessas substâncias pode provocar efeitos graves, como pressão baixa, perda de visão ou audição e até dependência psicológica. O risco é ainda maior em produtos vendidos de forma irregular, como gomas ou suplementos que prometem aumento de desempenho sexual ou ganho de massa muscular.

A Anvisa reforça que a tadalafila e medicamentos semelhantes só podem ser vendidos com prescrição médica. Qualquer formulação que apareça em suplementos ou em preparações manipuladas sem registro é considerada irregular e não deve ser utilizada.

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Recomendações

  • A população deve evitar qualquer produto não regularizado e nunca usar fórmulas manipuladas sem prescrição.
  • Profissionais de saúde precisam avaliar os pacientes antes da prescrição e notificar reações adversas no sistema VigiMed.

Como a tadalafila funciona?

A tadalafila é um inibidor da enzima PDE5, que atua no corpo cavernoso do pênis. Na prática, o medicamento ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo durante a excitação sexual, facilitando a ereção. Em 2024, foi o terceiro remédio mais vendido no Brasil, segundo dados da consultoria Close-Up International e da PróGenéricos.

Quando usada corretamente, sob orientação médica, a tadalafila é eficaz no tratamento da disfunção erétil. Porém, quando utilizada sem indicação, em doses erradas ou misturada em produtos clandestinos, pode trazer riscos sérios, como infarto e AVC.

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AVC: saiba quais são os fatores de risco e como prevenir

As taxas de acidente vascular cerebral (AVC) estão aumentando. No Brasil, apenas em 2021, foram 239 mil novos casos e 126 mil mortes pela doença. Mas até 80% dos AVCs podem ser prevenidos, segundo a American Stroke Association, que divulgou novas diretrizes clínicas sobre o tema. Leia aqui como prevenir!

‘Três coisas que não faço, sendo neurologista’: atitudes comuns que podem até causar AVC

O neurologista Baibing Chen, da Universidade de Michigan, compartilhou um alerta com seus 163 mil seguidores no Instagram, dizendo três atitudes comuns que ele jamais realizaria para proteger a saúde do cérebro. Os principais sintomas de um AVC podem incluem fraqueza facial, com um lado do rosto caído, dificultando o sorriso; fraqueza nos braços, que afeta a capacidade da pessoa de levantar ambos os braços; e problemas de fala. Confira as três coisas aqui!