Movimentação Nacional

14 municípios goianos aderem ao protesto Fora Bolsonaro, neste sábado (19)

Mais de 60 entidades sindicais, sociais e populares congregam manifestação contra o governo Bolsonaro em Goiás

Mais de 60 entidades sindicais, sociais e populares congregam protesto Fora Bolsonaro em pelo menos 14 municípios goianos neste sábado (19). Os protestos fazem parte da mobilização nacional que pede celeridade na vacinação, mais emprego e a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600. A última manifestação, também de caráter nacional, ocorreu no dia 29 de maio.

Presidente da Central Única dos Trabalhadores de Goiás e representante do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania, Beatriz Lima, declara que não espera que a quantidade de público da manifestação deste sábado (19) seja a mesma do que a do último dia 29 que ultrapassou  mil pessoas. No entanto, ela afirma que mais goianos participarão dos protestos pulverizados em 14 cidades de Goiás.

“Desta vez, não vamos ficar concentrados apenas em Goiânia e Anápolis. Entre as cidades goianas que vão participar da manifestação Fora Bolsonaro estão Jataí, Catalão, Alto Paraíso, São Luís de Montes Belos e outras”, afirmou Beatriz. A líder sindical ainda diz que as pautas da manifestação são pautas nacionais, pois atingem todo o país.

Pautas

“Estamos indo às ruas em uma manifestação que congrega todo país para exigir celeridade na vacinação contra a Covid-19, negada em primeiro momento e agora atrasada. A situação preocupa toda população brasileira”, defende. Beatriz ainda afirma que além da imunização, a manifestação pauta também a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e mais emprego para a população que está sofrendo com os aumentos subsequentes do valor da cesta básica, gás de cozinha e gasolina.

Em Goiás, o litro de gasolina chegou a R$ 6,27 e o valor da cesta básica aumentou mais de 30% na capital. A terceira onda da pandemia da Covid 19 aumentou o número de internações em hospitais e já matou quase 500 mil brasileiros. O desemprego atinge 14,4 milhões de pessoas, maior número desde 2012.