Um acerto de contas, segundo a polícia, foi o que motivou a execução de Mateus Teodoro Bueno, de 19 anos, no início da noite desta quinta-feira (12) na Avenida Rio Verde, em Aparecida de Goiânia. Perseguidos após o crime, os autores do assassinato trocaram tiros com policiais militares e bateram a camionete em que estavam em um poste. Um suspeito morreu e outro foi preso.
Foi no início da noite que dois homens que estavam em uma camionete S-10 dispararam mais de 12 vezes contra Mateus, que estava parado dentro de um veículo Gol com mais dois amigos na porta de um cartório na Vila Rosa. Mateus morreu na hora. Como os amigos da vítima tiveram tempo de fugir correndo a pé, apenas um deles foi baleado, sem gravidade, no braço.
Minutos após a execução, policiais militares flagraram a dupla ainda na S-10 trafegando pelo Jardim Tiradentes. Após seis quilômetros de perseguição e troca de tiros, Félix Alencar de Almeida, de 29 anos, que era quem dirigia a camionete, foi atingido com um disparo na cabeça e bateu em um poste no Jardim Dom Bosco II.
Após a colisão, Adrio Teixeira da Silva, de 31 anos, que estava no banco do passageiro tentou fugir correndo, mas foi alcançado e preso, ocasião em que mostrou para os militares onde havia jogado a pistola usada no crime. Dentro da camionete, os policiais também encontraram um colete balístico e, na casa de Adrio, apreenderam mais uma pistola.
Para os PMs, Adrio confessou que matou Mateus por conta de uma dívida de R$ 3 mil, mas não especificou a que se referia. Os dois mortos e o preso, segundo os militares, possuem inúmeras passagens por crimes de roubo, furto, estelionato, receptação e até estupro. Adrio, inclusive, estava foragido da Justiça, e tinha contra si dois mandados de prisão em aberto. A camionete em que os atiradores estavam, de acordo com a PM, tinha sido roubada recentemente.