Saúde

Ampliação do Hemocentro deve aumentar capacidade da unidade em 65%, diz governo

O Governo do Estado anunciou, nesta terça-feira (4) a reforma do Hemocentro Coordenador Professor Nion…

O Governo do Estado anunciou, nesta terça-feira (4) a reforma do Hemocentro Coordenador Professor Nion Albernaz (Hemogo), em Goiânia. A obra, orçada em R$ 5,16 milhões, deve ampliar a capacidade da unidade em 65% e, deve ser entregue em 150 dias.

A obra prevê a ampliação da área construída para 3.295 m². Além disso, será construído um novo pavimento, onde serão alojadas a farmácia, o almoxarifado, uma sala de descompressão e convivência para colaboradores, a casa de geradores e sala de painéis elétricos e um adequado abrigo de resíduos. No projeto também consta a construção de uma ala exclusiva para ensino e pesquisa.

Além disso, a capacidade de receber doadores também aumentará. Com a obra concluída, o Hemocentro terá 12 poltronas para coleta convencional de sangue e plaquetas, além de quatro para coleta por aférese. A previsão é de que a capacidade para receber doadores dobre e que o tempo de espera diminua.

Em busca de novos doadores para o Hemocentro

As novas instalações farão com que as doações aumentem. É o que acredita Denise Goulart, diretora-geral do Hemocentro. “Hoje é difícil manter um número elevado de doadores fidelizados. Normalmente as pessoas vêm doar quando tem alguém conhecido que precisa de sangue. Acreditamos que oferecer uma estrutura mais adequada, moderna e confortável vai fazer com que as pessoas retornem com maior frequência”, disse a diretora.

Atualmente o hemocentro recebe cerca de 5 mil doações por mês. Além de receber sangue, plaquetas e medula, a unidade também recebe pacientes com doenças hematológicas. Hoje capacidade máxima de atendimento diários é de 264 pacientes e/ou doadores. Com a reforma, a esse número aumentará para 396.

O secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, afirmou que a ampliação do hemocentro também contribuirá para a melhoria no atendimento de outros hospitais da rede pública. “Conseguiremos ampliar as cirurgias eletivas, cardíacas e transplantes nas outras unidades de saúde. Em breve, conseguiremos também disponibilizar o transplante de medula óssea na rede estadual”, concluiu.