AUXÍLIO

Araújo Jorge busca apoio para ampliar acesso à radioterapia em Goiás e reduzir filas de espera

Unidade atua para adquirir um novo acelerador linear, equipamento essencial no combate ao câncer

O Serviço de Radioterapia do Araújo Jorge – Hospital de Câncer, em Goiânia, quer ampliar o acesso à radioterapia em Goiás e reduzir filas de espera. Atualmente, a unidade de saúde realiza cerca de 320 sessões por dia, de forma ininterrupta, das 6h da manhã às 2h da madrugada, de segunda a sexta-feira. Apesar do trabalho, pacientes como Raimundo José da Silva aguardam semanas para começar o tratamento.

Para dinamizar o processo, o Araújo Jorge busca apoio de empresários para adquirir um novo acelerador linear, equipamento essencial no combate ao câncer. O Ministério da Saúde já aprovou o projeto para a aquisição e instalação do novo equipamento, por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon 2025), mas é preciso captar R$ 9.945.568,00 até novembro de 2025. Segundo o hospital, essa captação depende exclusivamente de empresas tributadas pelo Lucro Real, que podem destinar até 1% do Imposto de Renda devido diretamente ao projeto, sem nenhum custo adicional.

Caso não seja possível captar o valor dentro do prazo, a instalação ficará inviabilizada em 2026, o que fará com que os pacientes continuem a enfrentar filas de espera por radioterapia em Goiás. “Apoiar esse projeto é apoiar a luta pela vida. É também uma forma de o empresariado goiano e nacional demonstrar, na prática, sua responsabilidade social. Cada real destinado via Imposto de Renda representa mais pacientes tratados, menos filas e mais esperança. Por isso, convoco o empresariado goiano e nacional a apoiar essa iniciativa”, afirma Kleber Rosa, diretor-executivo do Araújo Jorge. Segundo ele, a chegada do novo acelerador linear vai ampliar em 30% a capacidade de atendimento.

Atualmente, o hospital possui dois aceleradores lineares. Eram três, mas, em abril deste ano, um dos aparelhos – em operação desde 1999 – apresentou falhas graves, o que fez a instituição redirecionar pacientes para a unidade de Anápolis. “Se esse equipamento parar definitivamente, será um verdadeiro colapso. Não há outra instituição pública em Goiás habilitada pelo SUS para absorver essa demanda”, alerta Paulo Moacir Campoli, vice-presidente do Conselho de Administração da Associação de Combate ao Câncer em Goiás, mantenedora do Araújo Jorge.

Vale destacar que o Araújo Jorge é o único Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) em Goiás. Além disso, ele é referência nacional em oncologia.

Mais informações:

  • Telefone: (62) 98320-1334
  • E-mail: incentivosfiscais@accg.org.br