Assassinato de PM encontrado morto em Goiás teve motivação patrimonial, diz polícia
Corpo do PM aposentado foi encontrado na cisterna da chácara de Bruno Ramos no dia 18 de julho

O assassinato do policial militar aposentado Jacob Vieira, de 62 anos, foi premeditado pelo filho de criação da vítima, o vigilante Bruno Oliveira Ramos, e pelo sócio de Bruno, Mateus Nascimento, de 26 anos, e teve motivação patrimonial. É o que acredita a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que investiga o caso.
O corpo de Jacob foi encontrado na manhã do dia 18 de julho dentro de uma cisterna, na chácara que pertence a Bruno e que fica no município de Cidade Ocidental, em Goiás. “O ato de execução inicial foi praticado em Santa Maria (DF) . A partir daí, as investigações seguem para saber o que aconteceu. No local da chácara não há elementos de provas que o assassinato tenha ocorrido ali. Temos a desconfiança de que alo foi apenas para a desova”.
O cadáver do policial aposentado estava envolto a fitas adesivas e preso a pedras de concreto. O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que Jacob levou dois tiros na cabeça e sofreu esganadura.
Empresas
De acordo com a polícia, Bruno tinha interesse nas empresas de Jacob. “Ele (Bruno) tinha interesse na morte de Jacob porque ele era a pessoa que assumiria os negócios da vítima. Em várias ocasiões, declarou isso à pessoas próximas”, afirmou o delegado-adjunto da 33ª DP, Renato Martins.
Junto a Bruno atuava Mateus. Na conta bancária dele, a polícia encontrou uma transferência bancária no valor de R$ 600 mil em nome de Jacob. “O Bruno e o Mateus são os principais suspeitos. O Mateus conhecia o Jacob há cerca de três meses e foi apresentado ao Jacob pelo Bruno. Vamos apurar o motivo dessa transferência. Acreditamos que seja algum negócio. O fato é que a motivação é financeira”, diz o delegado.