EM QUEDA

Bombeiros registram queda de 9% nos incêndios florestais em Goiás

Foram 9.297 incêndios florestais em Goiás de janeiro a novembro deste ano, contra 10.219 no mesmo período do ano passado

O Corpo de Bombeiros registrou queda de 9% nos incêndios florestais em Goiás em 2021, com relação ano de 2020. Segundos os dados da corporação, foram 9.297 incêndios florestais no estado de janeiro a novembro deste ano, contra 10.219 no mesmo período do ano passado.

Estão inclusos na categoria ‘incêndios florestais’ os incêndios em vegetação e aqueles que ocorrem em cultura agrícola. Segundo a corporação, o fogo é verificado predominantemente em áreas de vegetação, uma vez que das mais de 9,2 mil ocorrências de incêndios florestais em 2021, 9.063 foram em vegetação.

Agosto foi o mês com a maior ocorrência de incêndios neste ano. Neste período, o Corpo de Bombeiros registrou 2.168 incêndios em vegetação e 104 em cultura agrícola. O número representa um aumento de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tratando-se da média geral de todos os meses, a ocorrência de incêndios de 2021 foi 9% menor que no ano passado.

Bombeiros fizeram formatura em curso de combate a incêndios florestais em Goiás

Em outubro deste ano, o Corpo de Bombeiros de Goiás promoveu a formatura do Curso de Prevenção e Combate a Incêndio Florestal. Segundo a corporação, após 8 semanas de curso, com 450 horas/aula, praças e oficiais concludentes do curso receberam seus brevês e estão aptos para atuar em incêndios dessa natureza.

De acordo com o coronel Lemos, a corporação ganha o reforço de um grupo seleto de militares. Dos 34 alunos que começaram o curso, 27 conseguiram se formar. Os bombeiros informaram que a turma foi composta por 15 bombeiros militares de Goiás, dois de Alagoas, um do Amazonas, um do Mato Grosso do Sul, um da Paraíba, três do Rio de Janeiro, dois do Rio Grande do Norte, um do Rio Grande do Sul e um de Rondônia.

“O objetivo do curso é especializar bombeiros militares para atuarem em ações de combate a incêndio florestal nas principais coberturas vegetais das unidades de conservação da natureza”, concluiu a corporação.