GOIÁS

Caiado vai à posse de presidente da Adial e reafirma parceria com empresários

O governador Ronaldo Caiado (DEM) participou da posse do novo presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial…

O governador Ronaldo Caiado (DEM) participou da posse do novo presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), José Garrote, e reafirmou o interesse em firmar parcerias com o setor empresarial. Caiado afirmou que geração de empregos é a melhor política social que existe.

“A responsabilidade sobre a saúde, educação e programas sociais vem, indiscutivelmente, alicerçada por aquilo que vocês produzem e pelo que pagam em forma de impostos”, reconheceu Caiado à plateia de empresários. “Tenho tanto respeito pela classe empresarial e costumo deixar claro que não existe nenhum programa social mais forte e resolutivo do que o emprego. É a ferramenta e única forma de tirar a pessoa da dependência da mão do Estado e transformá-la em um indivíduo com cidadania e condições de exercer sua função de chefe de família”, defendeu.

Caiado disse que nunca governou sozinho, mas sempre com a ajuda dos demais órgãos autônomos. “Conseguimos superar situações delicadas. Éramos o quarto colocado do ponto de vista fiscal, mas nós avançamos e fomos os únicos a entrar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF)”, lembrou. O governador ainda frisou que Goiás é, neste momento, o Estado com maior capacidade de desafiar a crise provocada pela pandemia da Covid-19. “Somos riquíssimos, com capacidade produtiva nas nossas terras, com a produção agrícola, pecuária e avicultura”, listou.

Ele ressaltou ainda que seu único objetivo é encerrar o mandato com dignidade e a cabeça erguida. “Vou transitar no meu Estado com a consciência de que fiz minha função, aplicar corretamente o dinheiro público”, reforçou. Mesmo governando durante uma das piores crises sanitárias, o chefe do Executivo estadual disse que sempre atuou sem omissão e com um único objetivo. “O homem no comando tem que ter coragem de decidir e agir com base na ciência, naquilo que é soberano: salvar vidas! Só temos o resgate da economia se mostrarmos respeito pela vida. Isso é o que nós preservamos”, afirmou.

Ainda durante o discurso, o governador confessou aos empresários que a economia goiana está em recuperação. “É uma das primeiras a apresentar, no trimestre anterior, um crescimento de 4,2%, bem acima da média de outros estados”, frisou. “Goiás não vai ser entrave no crescimento do País. “Se o prognóstico de 2022 é de apenas um percentual de 1% para o Brasil, Goiás vai trabalhar para estar bem acima desta média”, acrescentou.

“Não há tempo para reclamações. Como diz Bruno e Marrone: quando quer mais vem pra Goiás. Quando você quiser ver um Estado que dá certo, onde as coisas acontecem com competência, dedicação e respeito. Esse é o lugar certo”, concluiu o chefe do Executivo estadual.

Industrialização

O novo presidente da Adial fez discurso semelhante ao de Caiado e ressaltou que a industrialização tem um efeito só, “trazer desenvolvimento e contribuir com o social. Ela gera emprego, lucro, renda e bem estar, como falou o governador. Ou seja, o trabalho dignifica o homem”, afirmou. E acrescentou que não há desenvolvimento de uma região sem políticas públicas boas para todos os lados.

Garrote também sublinhou que para a entidade gerar mais emprego, dará continuidade em parcerias com o Estado e governos municipais e federal. “Nós precisamos do senhor (governador), conte conosco e nosso apoio. O propósito do senhor é o mesmo desejo da Adial: construir em conjunto melhores condições de vida às futuras gerações”, confessou.

José Garrote assume a Adial no lugar de Otávio Lage de Siqueira Filho, que encerrou o mandato como presidente da 5ª Diretoria da entidade. Ele agradeceu o governador pela parceria e ressaltou que a gestão de Caiado sempre foi aberta ao diálogo. O empresário ressaltou programas importantes, como o Agrego, que oferece mais condições de promover industrialização, e o Pró-Goiás, iniciativa com incentivos fiscais, que atrai empresas, empreendedores, para investir no Estado, principalmente nas áreas mais carentes.