DEBATE

Câmara de Aparecida discutiu código de ética da GCM sem entidades classistas, diz categoria

A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia iniciou os debates sobre o projeto de lei…

A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia iniciou os debates sobre o projeto de lei que estabelece o Código de Ética da Guarda Civil Municipal (GCM) sem convidar as duas principais entidades representativas de classe no estado, dizem lideranças. O projeto é do vereador André Fortaleza, presidente da Casa.

De acordo com as lideranças do Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Estado de Goiás (Sindguardas-GO) e da Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás (AGC-GO), não houve convite formal para participarem da audiência pública que discutiu o PL que cria o Código de Ética e Regimento Interno da Guarda Civil Municipal de Aparecida de Goiânia.

Sindguardas-GO afirma que ficou sabendo de audiência por meio de outros integrantes da GCM Aparecida

“Eu fiquei sabendo da audiência por meio de outros guardas. Alguns dos integrantes estavam presentes na audiência, mas a Câmara não fez nenhum convite formal ou avisou o sindicato com antecedência”, afirmou Ronaldo Ferreira Egídio, presidente do Sindguardas-GO.  Para Ronaldo, a audiência pública teve apenas um caráter político.

O presidente da Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás (AGC-GO), Jeferson Monteiro, também afirmou ao Mais Goiás que a entidade não recebeu convite formal para participar da audiência pública.

“É impossível que exista uma discussão do regimento interno e código de ética da GCM sem os representantes classistas legais. Nós reconhecemos a importância da criação de normas internas, mas não há como fazer isso sem a participação das lideranças”, afirmou Jeferson.

O que diz a Câmara Municipal de Aparecida?

Em nota, a Câmara Municipal de Aparecida alega que fez o convite pra todas as partes interessadas e que houve forte participação da Guarda Civil Municipal na audiência. A nota destaca presença do Secretário de Segurança Pública do município, e do Comandante da Guarda Civil.

A Câmara alega ainda que fez divulgação do evento por meio de suas plataformas virtuais e declara que o evento foi aberto para quem quisesse opinar, “tanto que foi aberta a oportunidade da plateia, em sua grande maioria formada por Guardas Civis, participar do debate”.