TRANSPORTE COLETIVO

Crise no transporte público na capital exigirá resposta rápida da gestão Maguito

O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, terá um grande desafio logo no início da…

O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, terá um grande desafio logo no início da sua gestão: A crise no transporte coletivo da capital. Recentemente o Sindicato das Empresas do Transporte (SET), informou à prefeitura de Goiânia que possui uma dívida de R$ 75 milhões e que o sistema todo poderia entrar em colapso na virada do ano.

De acordo com a entidade, a dívida foi contraída por causa dos prejuízos operacionais acumulados durante a pandemia da Covid-19 e que o colapso aconteceria por falta de recursos para o custeio da operação.

Com a aproximação da data da possível paralisação, o Mais Goiás entrou em contato com Benjamin Kennedy Machado da Costa, presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). Ele informou à reportagem que o problema ficará para a próxima gestão, mas que a continuidade do transporte está garantida.

“Não tem novidade. Estamos aguardando a próxima reunião com as empresas para encontrarmos uma solução. Isso deve acontecer ainda na primeira quinzena de janeiro. Mas o sistema de transporte coletivo está garantido. Ele não vai parar”, disse o presidente.

Entenda o caso

A pandemia do coronavírus causou grande impacto no transporte coletivo, de acordo com o SET. Isso levou as concessionárias a, inicialmente, manter as contas com operações de créditos aprovadas por instituições bancárias. As empresas agora estão endividadas e não dispõe de crédito na praça.

“Em pouco tempo este cenário de não pagamento de fornecedores alcançará o óleo diesel, sendo que o desabastecimento desse combustível é determinante para a paralisação da oferta dos serviços”, disse o presidente do SET, Adriano Oliveira.

O setor esperava que o presidente Jair Bolsonaro sancionasse um projeto de lei que aprovava o repasse de R$ 4 bilhões para reequilibrar as contas das concessionárias em todo o país. Entretanto, o projeto foi vetado integralmente pelo presidente.