Defesa Civil alerta para 33 pontos de alagamentos e 16 áreas de risco em Aparecida

A Defesa Civil de Aparecida de Goiânia divulgou um estudo técnico, na segunda-feira (22), que alertou para 33 pontos de alagamentos, 24 pontos de risco (locais não habitados, geralmente às margens de área de preservação permanente e pontos com aclive/declive) e 16 áreas de risco (locais com habitação e edificações) no município. Segundo a secretária municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Pollyana Oliveira Borges, os levantamentos ocorrem diariamente e não houve alterações nos números, mesmo após as chuvas de terça-feira (23).

Apesar do volume de chuva fora do previsto, entre 30 mm e 50 mm, a depender do local, Aparecida registrou “poucas árvores caídas”, conforme a secretária, e nenhuma ocorrência de alagamento, feridos ou mortos. “Ocorreu apenas uma situação de interdição, em um apartamento, no Jardim das Esmeraldas.”

Ao Mais Goiás, Pollyana ressaltou que o município prepara um plano de contingência para antecipar o período chuvoso, que está previsto para o final de outubro, “e não agora, em setembro”, como aconteceu nesta semana. Para isso, todas as secretarias irão participar para garantir “respostas efetivas e rápidas”.

Levantamento

Sobre os alagamentos, em todos os locais há ausência ou insuficiência de rede drenagem para a captação das águas das chuvas, conforme o estudo. Já os pontos de risco são, geralmente, em pontes e bueiros onde há predominância de erosões, com potencial de queda das estruturas. A Defesa Civil classifica como mais preocupantes as áreas de risco. Isso, porque esses espaços abrigam famílias e residências ameaçadas.

Conforme documento, 239 pessoas vivem nessas áreas em 86 moradias. São 175 adultos, 63 menores de 18 anos e um portador de necessidades especiais. A Defesa Civil ressalta que, em caso de necessidade de evacuação, eles recebem sinais de alerta.

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