Caso do prefeito de São Simão
Durante a prisão, em 28 de julho, foram cumpridos também três mandados de busca e apreensão. Participaram da operação 4 promotores de Justiça, 4 delegados da Polícia Civil e 12 policiais civis. O Centro de Inteligência do MP-GO apoiou a operação.
Uma das supostas vítimas do prefeito, o jornalista Luís Manuel Araújo se manifestou sobre o caso nas redes sociais. Em uma postagem, ele afirmou que fez a denúncia ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) e que sofreu abusos sexuais entre os anos de 2001 e 2007, quando tinha 9 anos.
Segundo o comunicador, por conta do crime, desenvolveu graves transtornos mentais e toma remédios para tratar os traumas causados pelos abusos. “A cidade merece essa minha satisfação. Dinheiro não me compra, eu já defendi muito ele, agora estou enfim liberto dessa sombra na minha vida.”
Pedido de impeachment
Destaca-se, Luís Manuel Araújo foi à Câmara Municipal da cidade na manhã do último dia 3 de agosto e protocolou um pedido de impeachment. Para o advogado de Francisco, Edemundo Dias, é prova de politização do caso. “Se ele estivesse preocupado com o honra não iria à Câmara”, afirmou.
Ainda ao portal, o presidente da Câmara de São Simão comentou o pedido de impedimento. Lucas explicou que até a quinta-feira (12) a procuradoria da Casa deve finalizar o parecer jurídico. Na próxima semana, começam às sessões ordinárias e se o texto estiver de acordo com o regimento será lido em plenário e colocado para votação.
Caso seja aprovado, explica o parlamentar, cria-se uma comissão especial para a análise do pedido. Este colegiado tem até 90 dias para concluir os trabalhos, podendo finalizar antes.
Vale lembrar, a defesa do prefeito de São Simão, Francisco Assis Peixoto (PSDB), pediu o afastamento dele do cargo por 90 dias em função de problemas de saúde saúde, mas o requerimento foi rejeitado pela Câmara Municipal em sessão extraordinária em 10 de agosto.