Desaparecimento de biomédica completa um mês na segunda (1°/12): veja o que se sabe
Mulher foi vista pela última vez no dia 1º de novembro, em Alexânia, quando saiu de casa para comprar ração para os cachorros e não retornou. Polícia considera hipótese de sumiço voluntário

Na próxima segunda-feira, 1º de dezembro, completa um mês desde o desaparecimento de Érika Luciana de Sousa Machado, biomédica de 47 anos. A mulher foi vista pela última vez no dia 1º de novembro, em Alexânia, quando saiu de casa para comprar ração para os cachorros e não retornou. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) está investigando o caso sob diferentes linhas de apuração, uma delas considera a possibilidade de um desaparecimento voluntário.
Segundo a delegada Aline Cardoso, durante as investigações, agentes descobriram que Érika mencionava frequentemente a amigos seu desejo de “sumir” e passar um tempo sozinha “no mato”. A mais recente medida da polícia na tentativa de levantar informações sobre o paradeiro de Érika foi o pedido ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) para a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático.
SAIBA MAIS
A ação tem o objetivo de rastrear qualquer movimentação ou comunicação que possa ajudar a esclarecer o caso. “Estamos fazendo todos os tipos de buscas possíveis. Montamos uma força-tarefa dedicada ao caso desde o desaparecimento. As buscas não foram encerradas e não há prazo para isso. Seguiremos trabalhando”, garantiu Aline Cardoso.
Últimos passos
Antes de sair de casa no dia do desaparecimento, Érika disse à sua mãe para não se preocupar com o almoço, pois poderia”demorar a voltar para a casa”. O comportamento, somado às declarações feitas anteriormente, alimenta, conforme expõe a delegada, a hipótese de que o sumiço tenha sido uma decisão da própria biomédica. “Mesmo assim, trabalhamos com todas as possibilidades”, disse.
O carro de Érika foi encontrado horas após seu desaparecimento, abandonado em Corumbá de Goiás, com uma pane mecânica. Antes de deixar o veículo, ela procurou um mecânico e enviou um áudio, no qual parecia tranquila. “Ela não disse nada desconexo, não aparentava estar em surto”, afirmou a delegada. Ainda em Corumbá, uma moradora relatou ter abordado Érika, que, ao ser questionada sobre seu nome, mentiu, dizendo que era amiga de vizinhos da região.
Dinheiro na conta da mãe
Outro fator que levanta suspeita é uma transferência de R$ 10,4 mil feita por Érika para a conta bancária de sua mãe antes de sair de casa. A delegada comentou que esse gesto pode indicar que a biomédica queria garantir que sua mãe não fosse deixada desamparada em caso de um afastamento prolongado.
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