INVESTIGAÇÃO CONTINUA

“Detergentes”, diz superintendente da Semad sobre espuma em córrego de Aparecida

Formação foi verificada pela pasta no último dia 2 de fevereiro

Marcelo Sales, superintendente de Fiscalização e Controle Ambiental da secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), informou que formação de espuma no córrego Barreira, em Aparecida de Goiânia, há cerca de duas semanas, foi causada por “detergentes e contaminantes microbiológicos”. De acordo com ele, a Semad vai continuar a investigação na região para tentar identificar a origem.

“No local estava ocorrendo um excesso de espumas brancas no manancial. Mas a equipe vistoriou toda a região e, por meio de drone com imagens aéreas, não foi, a princípio, detectado nenhum ponto de contaminação”, observou.

No último dia 2 de fevereiro, uma equipe da Semad esteve no local, na região do Vale do Sol, para realizar a coleta da água. O material foi enviado ao laboratório da pasta estadual para análise. À época, a moradora da região, Lilian Alves, afirmou que já ocorreu situação semelhante, no passado. De acordo com ela, na outra ocasião o córrego ficou aproximadamente oito meses sem ter qualquer tipo de animal.

Ela afirmou que a contaminação impacta não somente os animais, mas também as plantações na propriedade dela. Ainda no dia 2 de fevereiro, o fiscal da Semad, Carlos Matias, tranqulizou que não foram observados peixes mortos, ou seja, não identificou flagrante delito.

Também naquele momento, ao Mais Goiás, a prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que a secretaria de Meio Ambiente a Sustentabilidade recebeu a denúncia da ocorrência dias antes. De acordo com a pasta, no mesmo dia uma equipe de fiscalização foi encaminhada ao local. “A investigação está em andamento e vai entrar em contato com a Semad para atuarem em conjunto na elucidação do possível crime ambiental.”