Doenças diarreicas agudas aumentam 56% no período de chuvas em Anápolis

A secretaria Municipal de Saúde de Anápolis (Semusa) verificou um aumento de 56% dos casos de doenças diarreicas agudas durante o período de chuvas que ocorre desde o começo do ano. Segundo a pasta, foram 764 diagnósticos em janeiro de 2022. No mesmo período deste ano, 1.195.

Os dados foram levantados por solicitação do Portal 6 e confirmados pelo Mais Goiás. Apesar do aumento, contudo, não houve nenhum novo subtipo que poderia ser responsável pelos diagnósticos.

“A Secretaria Municipal de Saúde informa que em janeiro de 2022 foram registrados 764 casos de doenças diarreicas agudas na rede municipal de saúde e, no mesmo mês deste ano, 1.195. Segundo a Vigilância Epidemiológica, nenhum novo subtipo foi detectado nesse período pela unidade Sentinela que faz o monitoramento dos agentes causadores dessa doença”, diz nota enviada ao portal.

Vale citar, a previsão é de chuva em todo o Estado, nesta segunda-feira (13). “Teremos a formação de áreas de instabilidade em várias regiões de Goiás, devido ao aumento da nebulosidade combinado com o calor o que favorece as pancadas de chuvas ‘típicas de Verão’, que podem vir localmente fortes, acompanhadas de rajadas de vento e raios”, informa o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo).

Em Anápolis, deve chover 7 mm na data. A mínima prevista é de 19º graus e máxima de 29º. A umidade do ar pode variar de 40% a 95%.

Recomendações

Ao Portal 6, a médica de Família e Comunidade, Pabline Melo, afirmou que, alguns cuidados gerais são necessários, como a higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool. Além disso, como no caso da Covid-19, é preciso evitar aglomerações e fazer uso de máscaras.

Ainda segundo ela, “outro fator importantíssimo é com a qualidade da água e dos alimentos consumidos, bem como a higiene pessoal e do ambiente. O correto destino das fezes e do lixo doméstico também deve ser redobrados neste período chuvoso, sobretudo em casos de enchentes e alagamentos, especialmente para quem utiliza água de reservatórios e poços artesianos”.

Onde há enxurradas e lamas é preciso redobrar o cuidado, sobretudo evitando o contato direto com as superfícies afetadas.