DEFESA DA MEDICAÇÃO

Em entrevista, presidente da Fieg escala médicas que defendem cloroquina

Durante coletiva promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), por diversas vezes…

Durante coletiva promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), por diversas vezes o presidente da entidade, Sandro Mabel, defendeu o uso de cloroquina contra a Covid-19. Para aprofundar o tema, a arritmologista Ellen Guimarães falou sobre o uso da droga no tratamento precoce dos sintomas da doença e lamentou que o medicamento tenha se tornado debate político.

Ela lembrou que um estudo passado sobre a cloroquina e hidroxicloroquina demonstrou alta mortalidade no uso do remédio. Porém, a médica explicou que isso ocorreu em casos com grandes doses. “Nas dosagens que preconizamos houve recuperação”, afirmou. “E a nossa proposta é utilizar nos primeiros dias”, complementou.

De acordo com ela, trata-se de um tratamento barato, que é feito com uma combinação de medicamentos. “Existe resistência por parte da classe médica, mas quem estudou prescreve.” Ellen afirma, também, que o governo precisa ajudar, pedindo que as pessoas procurem o tratamento o mais rápido possível, nos primeiros cinco dias.

Ela lembra que o tratamento é sempre feito por recomendação médica.

Tratamento

Também médica, Helen Brandão afirma que os primeiros estudos, que trouxeram resultados negativos, foram feitos com pacientes já em estado grave, pela falta de conhecimento do comportamento da doença. Porém, ela observa que o tratamento precoce com o medicamento é seguro.

Segundo ela, há um estudo recente na França, com quatro mil pacientes, que revela uma queda na letalidade onde este protocolo foi realizado.

Desta forma, para Helen, lockdown não resolve, mas utilizar o tratamento precoce e fazer a precaução, sim. “Claro, quem está contaminado deve ser isolado da sociedade e tratado”, disse ao defender, para os demais, o uso de máscara, isolamento e demais medidas sanitárias.