Em média, consumidor pretende gastar R$ 174 por presente de Natal
Intenção média é a compra de quatro presentes, número que sobe para cinco entre consumidores das classes A e B

A maioria dos consumidores deixou para a última semana as compras de Natal, movimento que tende a intensificar o fluxo no comércio nos dias que antecedem a data comemorativa. Levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o SPC Brasil mostrou que em Goiânia 76% dos compradores vão às compras a poucos dias da data comemorativa.
Além da concentração das compras no fim na reta final do período, um outro ponto diagnosticado passa pela disposição do consumidor em gastar um pouco mais. O ticket médio estimado é de R$ 174,00 por presente, valor superior ao registrado nos anos anteriores (R$ 137,00). A intenção média é a compra de quatro presentes, número que sobe para cinco entre consumidores das classes A e B. Do total de entrevistados, 41% afirmam que pretendem gastar mais do que no Natal passado.
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Análise prévia
Apesar do aumento na intenção de consumo, o preço segue como um fator determinante. A mesma pesquisa mostra que 82% dos consumidores avaliam os valores antes de efetivar a compra, sendo a internet o principal canal de comparação, utilizada por 87% dos entrevistados. Mesmo assim, 75% ainda preferem concluir a compra em lojas físicas. Para 59% dos compradores, os preços estão mais altos do que no ano anterior.
Condições de pagamento
O Pix aparece como o principal meio de pagamento neste Natal, liderando a preferência de 54% dos consumidores. Na sequência, o cartão de crédito parcelado é a escolha de 39% dos compradores, como alternativa para equilibrar o orçamento. O parcelamento médio deve chegar a quase cinco vezes, o que pode estender o pagamento das compras natalinas até o primeiro semestre de 2026.
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A oferta de crédito se consolida como um fator decisivo para o varejo. Segundo o levantamento, 79% dos consumidores afirmam que as condições de pagamento influenciam diretamente a decisão de compra. Em um cenário de endividamento das famílias, a facilidade no pagamento é vista pelo setor como um elemento essencial para sustentar o desempenho das vendas na reta final do ano.