Enteado salva padrasto engasgado durante ceia de Natal em Goiânia

Um homem de 42 anos foi salvo pelo enteado após se engasgar com um pedaço de frango durante a ceia de Natal, na noite de quarta-feira (24/12), no Setor Crimeia Leste, em Goiânia. Segundo Gabriel Gasparini, de 27 anos, o padrasto, Raimundo Nonato, passou mal repentinamente, tentou pedir ajuda à esposa e acabou desmaiando. No primeiro momento, o jovem acreditou se tratar de uma parada cardíaca, mas ao perceber que o padrasto não respirava, passou a suspeitar de engasgamento. “Achei que fosse uma parada cardíaca, mas lembrei do curso de primeiros socorros”, afirmou.

Ao verificar os sinais vitais, Gabriel constatou que havia batimentos, porém com dificuldade respiratória. A saturação de oxigênio estava baixa e não havia passagem de ar pelas vias aéreas, o que confirmou a suspeita de engasgamento. Embora não atue na área da saúde, ele havia feito um curso de primeiros socorros anos antes, quando trabalhou em uma escola.

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As imagens do circuito interno de monitoramento mostram o momento em que o homem se aproxima e abraça a esposa, mas logo em seguida perde as forças, cai e desmaia. Gabriel, que estava do outro lado da mesa, se levanta imediatamente para socorrer o padrasto. Com o uso de equipamentos de primeiros socorros disponíveis na residência, ele verifica os batimentos cardíacos e, ao constatar a dificuldade respiratória, identifica o engasgamento. Em seguida, inicia a manobra de Heimlich, conseguindo desobstruir as vias aéreas.

Com os familiares em choque e sem conseguir colocar Raimundo em pé, Gabriel decidiu realizar a manobra de desobstrução com ele ainda sentado. “A única saída foi fazer a manobra ali mesmo”, relatou.

No segundo golpe, o padrasto expeliu o pedaço de frango que obstruía a respiração. Por precaução, Gabriel realizou mais duas manobras para garantir a liberação completa das vias aéreas. Em seguida, os sinais vitais foram estabilizados.

Após o episódio, Gabriel destacou a importância do conhecimento em primeiros socorros, decisivo para salvar Raimundo. “Eu não trabalho na área da saúde, mas aquele curso fez toda a diferença”, concluiu.

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