MANIFESTAÇÃO

Entidades repudiam violência contra professores em ato da Educação em Goiânia

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e outras entidades se manifestaram sobre…

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e outras entidades se manifestaram sobre a prisão de dois professores e a suposta agressão a quatro professoras que protestavam pelo pagamento do piso nacional da categoria e pela concessão de data-base a administrativos nesta quinta (31) na inauguração do CMEI Vila Areião, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

O Sintego diz que “não compactua com nenhuma prática violenta”. E pontuou, ainda, que “todas as atividades da greve deflagrada no último dia 15 deste mês, realizadas pelo sindicato, foram pacíficas e respeitosas com todos”. Além disso, afirma que busca negociações com o paço.

Mais cedo, em nota, o paço municipal falou em “cenas de desrespeito e violência promovidas por alguns manifestantes”. Ainda segundo o texto, o prefeito parou para conversar com uma professora “quando foi atacado por dois agressores, que tentaram contra sua integridade física”. Fonte do Mais Goiás no local, contudo, disse que não houve ataque direto ao prefeito ou à primeira-dama durante a confusão.

Um professor foi preso após caminhar sobre o carro oficial do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). Outro, acabou detido por tentar evitar que a prisão do primeiro suspeito fosse concretizada.

SINT-IFESgo

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação do Estado de Goiás (SINT-IFESgo) também se posicionou. A entidade manifestou repúdio “à violência sofrida pelos professores da rede municipal de educação de Goiânia e às prisões arbitrárias que ocorreram nesta manhã , em protesto”.

Ainda segundo o SINT-IFESgo, “quatro professoras foram agredidas e dois professores, Hugo Rincon e Renato Regis, foram presos arbitrariamente pela Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) sem terem cometido crime algum, ferindo o direito à liberdade de expressão e representando claramente um abuso de autoridade por parte da Polícia”.

Adufg

A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) também se posicionou. Confira na íntegra:

“A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) manifesta seu total repúdio à prisão arbitrária de dois professores da rede municipal de ensino de Goiânia, durante manifestação na inauguração do CMEI Vila Areião. Trata-se de mais um duro ataque ao direito de livre manifestação dos docentes, que aguardavam o prefeito Rogério Cruz para exigir o agendamento de uma data para negociação de proposta de reajuste salarial.

Renato Regis e Hugo Rincon foram levados pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) sem que tivessem cometido qualquer crime. A ação da GCM constrange toda a população e cria um clima de terror por meio da truculência.

Para o Adufg-Sindicato, o direito à liberdade de expressão é fundamental em uma sociedade democrática e justa. Não preservar esse direito leva a construção de uma sociedade baseada no medo, de pensamento único e remontado à situações que levaram outras sociedades rumo ao fascismo. Portanto, a diretoria do Adufg-Sindicato pede a imediata libertação dos dois professores.”

Servidores da Educação estão em greve

Servidores da rede municipal de Educação estão de greve há 17 dias. Categoria pede cumprimento do piso nacional de professores e pagamento de data-base para trabalhadores administrativos, entre outras demandas.