Sudeste goiano

Ex-tesoureiro é preso por suspeita de desvio de R$ 170 mil da Prefeitura de Pires do Rio

Polícia diz que ex-tesoureiro teria desviado para contas bancárias pessoais dinheiro destinado a quitar compromissos da prefeitura

Um ex-servidor que atuava como tesoureiro da Prefeitura de Pires do Rio foi preso nesta semana sob suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos. Conforme apurado pela polícia, o homem identificado como Jânio Nogueira Sobrinho, de 49 anos, teria causado um prejuízo de aproximadamente R$ 170 mil aos cofres do município.

O caso veio à tona após a prefeitura receber reclamações de empresas contratadas, que relataram atrasos no pagamento por serviços prestados. A partir dessas queixas, foi iniciada uma investigação para apurar o destino dos valores empenhados.

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Durante as apurações, os investigadores identificaram que o então tesoureiro teria desviado para contas bancárias pessoais quantias que deveriam ser utilizadas para quitar compromissos firmados com fornecedores do Executivo.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o suspeito já possui antecedentes relacionados a crimes contra a Administração Pública e, recentemente, foi condenado em primeira instância pelo crime de peculato, que é quando um servidor se apropria, desvia ou facilita o furto de dinheiro, bens ou valores públicos. 

Diante dos elementos reunidos e apresentados na denúncia, a Justiça decretou a prisão preventiva do ex-tesoureiro, bem como o bloqueio de bens. O objetivo da medida é garantir a restituição dos valores desviados. As decisões judiciais foram tomadas após manifestação favorável do Ministério Público de Goiás (MPGO).

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Em nota concedida à imprensa, a Prefeitura de Pires do Rio reforçou que os fatos investigados não têm relação com a atual gestão. O município destacou ainda que, assim que tomou conhecimento das suspeitas, encaminhou as informações aos órgãos competentes e se colocou à disposição para colaborar com as investigações.

Até a publicação desta matéria, a reportagem do Mais Goiás não localizou a defesa do ex-tesoureiro. No entanto, o espaço permanece aberto para manifestação do contraditório.