Fechado após surto de vírus, Cetas de Goiânia indica novos destinos para aves resgatadas
Com o recente caso de bouba aviária, o local não está recebendo novas aves

No último domingo (23/11), o Batalhão de Operações Ambientais de Luziânia apreendeu 17 aves silvestres que estavam capturadas ilegalmente. Além disso, gaiolas e armadilhas para os pássaros foram destruídas, e os animais foram devolvidos à natureza.
Em geral, os animais silvestres apreendidos são encaminhados para o Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que são locais mantidos pelo Ibama e aptos para receber animais resgatados, apreendidos, ou entregues espontaneamente pela população. Porém, com o recente caso de bouba aviária, o local não está recebendo novas aves.
De acordo com a nota enviada ao Mais Goiás, o Cetas orienta que os animais silvestres resgatados, apreendidos ou entregues espontaneamente, sejam destinados a a outros centros de triagem devidamente habilitados como os da unidade de Caldas Novas, Catalão, ou o de Brasília. No entanto, este último não está recebendo psitacídeos, que são maritacas, periquitos, papagaios e araras.
Aves silvestres de estimação
Animais silvestres vivem na natureza, sem contato algum com pessoas na maioria das vezes, e sequer passaram pelo processo de domesticação e adaptação, como ocorreu com os cães e os gatos ao longo de várias centenas de anos.
A prática de ter animais silvestre em casa é ilegal se não tiver a autorização do órgão competente como o Ibama. A situação pode ser prejudicial ao animal, causando estresse, maus-tratos e problemas de saúde e apresenta riscos à saúde pública, como transmissão de doenças, e pode tambémcontribuir para o desequilíbrio ecológico e o tráfico de animais.
No caso das aves, algumas espécies são permitidas para estimação, como a calopsita, cacatua, canário-belga, diamante-de-gould, manon, periquito e outros.
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