POLUIÇÃO

Fiscalização desativa lava-jato que descartava resíduos em córrego, em Goiânia

Uma fiscalização conjunta entre a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) e a Agência Municipal…

Uma fiscalização conjunta entre a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) e a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) desativou um lava-jato que estava realizando o descarte irregular de resíduos sem tratamento, contaminado o solo e o Córrego Cascavel, no Parque Campininha das Flores, em Goiânia. Ação aconteceu na tarde desta quinta-feira (17).

Ao Mais Goiás, a AMMA informou que os fiscais receberam uma denúncia sobre o funcionamento irregular do local. O lava-jato lançava a água utilizada para a limpeza dos automóveis na rua. Com isso, os resíduos repletos de óleo e produtos de limpeza caiam diretamente na boca de lobo que deságua no Córrego Cascavel.

Proprietário já foi localizado e autuado em R$ 10 mil (Foto: Divulgação/AMMA)

Segundo o Grupo de Patrulhamento Ambiental, da GCM, o responsável pela empresa não foi identificado no momento da operação. No entanto, segundo a Agência, o proprietário já foi localizado e autuado por ausência de licenciamento ambiental, lançamento de água servida em via pública, desperdício de água, funcionamento irregular; totalizando uma multa de R$ 10 mil.

Durante a ação, dois tanques utilizados para armazenar água foram apreendidos e conduzidos ao Depósito Público Municipal. Lá, os tanques ficam são induzidos à um processo administrativo para reaver os bens.

Outros lava-jatos

Lava jato clandestino localizado no Cemitério Parque (Foto: Divulgação/AMMA)

A desativação é fruto de uma operação de combate ao funcionamento de lava-jatos clandestinos, que aconteceu durante toda a semana em Goiânia, realizada pela Prefeitura. Outros dois estabelecimentos foram desativados nesta semana, também por funcionarem de maneira irregular.

O primeiro era um comércio clandestino localizado no Cemitério Parque. Segundo a Amma, o local também fazia o lançamento de água poluída em via pública e obstruía a área de estacionamento do local. Durante a ação, os proprietários inclusive tentaram impedir a ação fiscal, mas foram impedidos pelos guardas civis.

Outro estabelecimento funcionava no Parque Jerivá, com ligações clandestinas de energia elétrica e água (Foto: Divulgação/AMMA)

Um outro estabelecimento funcionava no Parque Jerivá, com ligações clandestinas de energia elétrica e água. O lava jato também deixava a água poluída escorrendo pela rua. Após notificação, os proprietários e funcionários do estabelecimento desmontaram a estrutura e deixaram o local.