Frente Parlamentar em Defesa da UEG é instalada na Assembleia Legislativa
Entre os objetivos do grupo está o acompanhamento sistêmico da universidade e a proposta de alternativas que fomentem o ingresso de goianos nos diversos cursos ofertados pela instituição

Proposta pelo deputado Antônio Gomide (PT), a Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Estadual de Goiás (UEG) teve sua primeira reunião na quarta-feira (15), na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Junto do petista, compõem o colegiado: Anderson Teodoro (Avante), Jamil Calife (PP), Wagner Camargo Neto (Solidariedade) e Karlos Cabral (PSB).
Na primeira sessão, além do grupo, participaram a deputada estadual Bia de Lima (PT) e Gugu Nader (Agir). No primeiro encontro, Gomide apresentou o regimento interno, que foi aprovado sem objeções.
Entre os objetivos da frente está o acompanhamento sistêmico da universidade e a proposta de alternativas que fomentem o ingresso de goianos nos diversos cursos ofertados pela instituição. Hoje, a UEG oferece 44 cursos em 39 cidades do Estado. São mais de 12,6 mil alunos matriculados.
Ainda sobre a primeira reunião, Gomide afirmou que a Universidade é um patrimônio do Estado. De acordo com ele, é fundamental zelar e garantir o ensino de qualidade para todo o corpo discente, bem como a autonomia e independência financeira da instituição.
Pesquisa na UEG
Vale citar, a UEG desenvolve importante trabalho de pesquisa no Estado. Em fevereiro, a instituição revelou que pesquisadores da Universidade descobriram duas novas espécies de fungos no Cerrado. A primeira é um cogumelo e a outra, um bolor. As descobertas são parte da pesquisa de doutorado dos estudantes Lucas Leonardo da Silva e Antônio Sérgio Ferreira de Sá.
Batizado com o nome científico Furtadomyces sumptuosus, o cogumelo foi encontrado em uma área de mata da Floresta Nacional de Silvânia, uma unidade de conservação localizada na região Centro-Sul de Goiás, que abriga diferentes fisionomias vegatacionais típicas do cerrado, conforme informado pela UEG.
Os pesquisadores revelaram que o nome atribuído ao cogumelo teve origem nas características do próprio organismo, que é robusto, suntuoso e bem diferente do que se conhece como um cogumelo tradicional, de acordo com os cientistas.
Já o bolor foi encontrado em uma das cavernas do Parque Estadual Terra Ronca, localizado no município de São Domingos, Nordeste do estado. O nome científico da espécie, Preussia bezerrensis, lhe foi conferido em homenagem à caverna onde o novo organismo foi encontrado: Lapa do Bezerra. “A caverna é um santuário natural, de rara beleza e muito difícil acesso e, por isso, a natureza lá se mantém quase intacta”, explica a professora Solange Xavier.
A professora informou, à época, que os próximos passos da pesquisa do laboratório serão focados na prospecção dessas novas espécies para investigação das substâncias que produzem e que possam ter aplicação em diversas áreas, inclusive moléculas desconhecidas.